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Trem da alegria? VLT deixaria os cuiabanos mais alegres e produtivos, diz especialista

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Trem da alegria? VLT deixaria os cuiabanos mais alegres e produtivos, diz especialista
Ednilson Aguiar/ O Livre

A conta é simples e todo mundo sai ganhando, segundo o ex-gerente do Consórcio VLT, Fernando Orsini. Se colocado em funcionamento, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) poderá contribuir para a produtividade dos trabalhadores de Cuiabá e Várzea Grande. Isso acontece porque, segundo o gestor, os usuários do sistema de transporte ficarão “mais felizes”.

Orsini utiliza um levantamento da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) para explicar. Segundo ele, os dados foram analisados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Conforme o diagnóstico, 70% dos usuários do transporte público o utilizam para ir ao trabalho. No entanto, quanto maior é o tempo para chegar no serviço, maior é o cansaço do funcionário. Dessa forma, ainda antes de começar o expediente, o trabalhador já chega cansado.

“Quando você anda num sistema de transporte eficiente, você diminui o deslocamento. Se diminui o deslocamento, você aumenta sua produtividade. Porque você chega no trabalho mais alegre, mais contente, menos cansado. E aumenta a qualidade de vida. Você produz mais”, afirma Orsini.

E essa seria uma das propostas do VLT, segundo o gestor apresentou em audiência pública. A sessão foi realizada na Câmara de Cuiabá, nessa sexta-feira (23).

Na época do projeto, o VLT foi anunciado como um uma solução para os entraves do trânsito da região metropolitana. Isso porque, com uma expectativa de 126 mil usuários por dia, ele conseguiria remover do trânsito milhares de veículos.

Além disso, o modal foi projetado para cortar toda a cidade, do CPA ao Aeroporto Marechal Rondon (em VG), e do Coxipó ao Centro. O primeiro percurso deve ser feito em cerca de 45 minutos. O segundo também, mas considerando ida e volta.

Sem paradas

Ao LIVRE, Orsini lembra o tempo de deslocamento de um motorista que trafega pelas vias depende de fatores externos.

Como exemplo ele cita a quantidade de semáforos que vai encontrar aberto e o número de carros nas ruas. Já os usuários do transporte ficam à mercê, além dos dois fatores, do número de paradas que os ônibus vão fazer.

O mesmo não acontece com o VLT. O modal, que é movido por energia elétrica, deve ter uma parada entre 15 e 40 segundos nas estações. Na região do CPA ao Aeroporto estão previstas 22 estações de transbordo. No eixo do Coxipó-Centro serão 11 estações e um terminal de integração.

Com exceção desses lugares, o modal apenas deve parar quando houver cruzamentos em semáforos e travessias.

Veja aqui o que LIVRE já publicou sobre o VLT

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