Bem Estar

Transtorno bipolar: como a doença afeta os idosos

A psicóloga Tais Fernandes explica como o transtorno atinge essa faixa etária

2 minutos de leitura
Transtorno bipolar: como a doença afeta os idosos
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre)

Dia 31 de março é conhecido como o Dia Mundial do Transtorno Bipolar, mesmo dia do aniversário do pintor Vincent Van Gogh, que fora diagnosticado como possível portador do transtorno afetivo Bipolar. O objetivo da data é chamar a atenção da sociedade para as questões relacionadas aos paradigmas existentes da doença.

Trata-se de um transtorno psiquiátrico que pode causar grande sofrimento em quem é acometido por ele e em familiares, amigos e cuidadores que convivem constantemente com esse indivíduo. É importante manter-se atualizado a respeito da sintomatologia característica do transtorno.

De acordo com a psicóloga Tais Fernandes, do Grupo Said, empresa de cuidadores de idosos, o diagnóstico ocorre com maior prevalência na adolescência e na fase adulta, e em menor escala em crianças e idosos, mas ainda acontece. Segundo a Fundação Allan Kardec, em idosos, a doença atinge de 10% a 25% dos pacientes com transtorno de humor. Se caracteriza por oscilações de humor, com momentos depressivos e outros de mania ou hipomania.

“Existem dois tipos de Transtorno Bipolar, o tipo I e o tipo II, onde no primeiro a pessoa passa por momentos de depressão e de mania e no segundo há momentos de hipomania e depressão”, complementa a psicóloga.

Nos episódios de depressão, o idoso tende a se isolar, procura ficar mais na cama, muitas vezes há perda de apetite e alterações no sono. Já nos momentos de hipomania, o paciente costuma ficar mais alegre, um tanto eufórico, com mais energia que o habitual. “Já na mania ele tem a excitabilidade e euforia mais intensas, com risco a ter condutas que o colocam em risco. Para que esses episódios sejam classificados dentro da bipolaridade, é necessário que os sintomas persistam por no mínimo 4 dias”.

Para auxiliar idosos que estão passando pelo transtorno, Tais afirma que a família e os cuidadores do idoso precisam entender que neste processo eles também são afetados pelos sintomas, uma vez que participam da rotina e acompanham o decorrer dos episódios. Mas é necessário seguir os cuidados médicos indicados e em casos de medicação, se atentar para que sejam tomados de forma correta.

(Da Assessoria)

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes