A partir deste sábado (13), quando o relógio marcar 22h30, quem mora em Cuiabá precisa estar dentro de casa. Sair só será possível a partir das 5 horas do dia seguinte. O toque de recolher decretado pela Prefeitura terá duração de duas semanas. A previsão é que termine no próximo dia 28.
Mas de acordo com o município, algumas categoria de trabalhadores estão liberados da restrição.
Hospitais, clínicas veterinárias, odontológicas e serviços médicos – o que inclui farmácias e laboratórios – que trabalham em sistema de plantão noturno poderão continuar funcionando normalmente.
Funerárias e serviços relacionados a elas também não serão impedidos nesse horário.
E até mesmo motoristas de táxi e de aplicativo poderão circular. A ressalva vale para o passageiro que ele vai transportar. Pelas regras, o destino da corrida teria que ser um dos locais com o funcionamento liberado.
Quem atua no transporte de cargas também pode ter passe livre, desde que fique comprovado que não fazer o serviço neste horário pode acarretar algum tipo de desabastecimento à população.
Servidores públicos da saúde e da segurança pública, por óbvio, também não serão impedidos de circular. Mas, além deles, os que atuam em fiscalização nas secretarias de Meio Ambiente, Mobilidade Urbana e Ordem Pública também estão a margem da regra, desde que se estejam trabalhando.
Fiscalização
De acordo com o secretário de Ordem Pública de Cuiabá, Leovaldo Sales, a fiscalização será mais rígida nos locais que a administração municipal já sabe: têm histórico de “imprudência” e desrespeito às normas sanitárias estabelecidas desde o início da pandemia.
As regiões da cidade com maior incidência da covid-19 também serão prioridade dos fiscais.
“Já temos conhecimentos das pessoas recorrentes em desobediência. Aqueles que estiverem circulando nas ruas fora do horário permitido, e que não for por uma necessidade extrema, sofrerão penalidades”, assegurou.
Na avaliação do secretário, passado esse período, é possível que a Prefeitura consiga flexibilizar mais as regras de isolamento social impostas até agora.