Frente à possibilidade de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Rêmora, em virtude de recurso interposto pela defesa do empresário Alan Malouf, o governador Pedro Taques (PSDB) declarou apenas que todos têm o direito constitucional de se manifestar.
“Não cabe a mim comentar decisões judiciais”, afirmou sobre o assunto na manhã desta quinta-feira (12), durante inauguração do novo posto de atendimento do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT).
O recurso protocolado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso pede que o caso seja enviado ao STF em virtude de envolver o governador e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que possuem foro privilegiado.
A Operação Rêmora investiga suposta organização criminosa que teria sido montada para desviar recursos de contratos da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc).
Alan Malouf foi condenado pela juíza, hoje aposentada, Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, a 11 anos, um mês e 10 dias de prisão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado, pelos crimes de formação de organização criminosa e corrupção passiva.