Além da própria senadora cassada Selma Arruda (Podemos), agora a Procuradoria Geral da República (PGR) quer barrar a posse de Carlos Fávaro (PSD) no Senado.
Em tese, ele ocuparia o posto durante o período que deve(ria) existir entre a saída de Selma (que ainda não se concretizou) e a eleição de um novo nome para o cargo.
Segundo o site O Antagonista, foi o novo vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, quem recorreu contra a decisão do ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que beneficiou Fávaro.
No texto, ele afirma que “o TSE foi suficientemente didático para esclarecer que não havia – e não há mesmo! – previsão constitucional para assunção provisória da chapa que logrou a terceira colocação no pleito em razão da cassação da chapa eleita”.
Mas no que depender da “celeridade” do Senado em cumprir a decisão do TSE de tirar Selma Arruda do cargo, pelo que parece, a PGR não precisa se preocupar: Carlos Fávaro dificilmente assumirá o posto antes do resultado da eleição suplementar, prevista para ocorrer daqui pouco mais de um mês.