
O policial militar L.B.D.F teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Esta é a segunda vez que ele tenta responder em liberdade a ação judicial na qual é acusado de participação em uma organização especializada em roubo de gado em fazendas da Baixada Cuiabana.
A atuação dele está sendo investigada em pelo menos três ações, mas, conforme o advogado de defesa, estão baseadas apenas em ligações feitas pelo militar a um dos integrantes do grupo.
De acordo com o militar, as ligações “excessivas” seriam fruto da cobrança de uma carta de crédito, que foi comercializada com réu, contudo ele não pagou.
O desembargador-relator, Juvenal Pereira da Silva, disse que não há como se falar em prisão domiciliar porque o militar tinha um papel importante nas ações. Ele teria usado da profissão para fazer a fiscalização da área antes da ação criminosa, tomando as providências cabíveis para garantir o sucesso do roubo.
Consta na ação ainda que, em apenas um mês, foram registradas 739 ligações para um dos integrantes do grupo e outras para os outras pessoas envolvidas.
Além de vasculhar a área antes do crime, o policial e tido como responsável pela escolta do gado até a área do comprador, bem como as cobranças pelo produto.
O pedido de liberdade foi negado na sessão da 3ª Câmara Criminal de quinta-feira (31).