Sem cliente nas ruas, não há faturamento para o comércio e, dessa forma, não há empreendimento que sobreviva. A preocupação é do presidente da Fecomércio de Mato Grosso, José Wenceslau de Souza Júnior, que se reuniu na manhã desta quarta-feira (18) com representantes e sindicatos do setor para tratar dos efeitos do coronavírus em Mato Grosso.
“Com a indicação do governo para que as pessoas fiquem em casa e com a possibilidade de termos que fechar o comércio, o fluxo de caixa vai a zero. Isso vai fazer a maioria dos negócios ‘quebrarem’ e haverá desemprego em massa”.
Para participar da reunião, todos tiveram que fazer a higienização das mãos com álcool gel e usar máscaras. Também ficaram separados uns dos outros por duas cadeiras, como medida de segurança.
Frente às incertezas do cenário, do qual José Wenceslau concorda ser preciso redobrar a atenção com a saúde pública, a Fecomércio vai apresentar sugestões às autoridades políticas dos municípios, do Estado e até para o governo federal.
“Afinal, continuam sendo emitidos boletos, duplicatas bancárias, impostos precisam ser pagos e ainda há a folha de colaboradores”, pontuou.
O documento contará com a colaboração da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) para atender as demandas da indústria e comércio.
“Vamos sugerir, por exemplo, que a data de pagamento do IPTU seja adiada, bem como os encargos sociais e taxas de serviços de água e luz”.
Estas são algumas das sugestões apresentadas aos governos e que estarão no documento que está sendo elaborado e, em breve, será divulgado e encaminhado.
“Ao governo federal pediremos que garantam recursos para o seguro-desemprego”, finaliza.