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Temas que se entrelaçam na obra de Vitória e Bispo norteiam debate na Unic

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Temas que se entrelaçam na obra de Vitória e Bispo norteiam debate na Unic

Prevista pela programação da exposição Arqueologia dos Meus Mares, em que a artista plástica Vitória Basaia interage com a obra de Bispo de Rosário, nesta quinta-feira (19), ocorre uma conversa a partir das 19h, na sala 45 do Bloco B, da Universidade de Cuiabá. Intitulada A Poética de O Grande Veleiro e Arqueologia dos Meus Mares, terá à frente das discussões, o curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, Ricardo Resende; o crítico de arte, Serafim Bertoloto e Vitória Basaia.

Nessa conversa será apresentado o trabalho de Bispo do Rosário e Vitória Basaia, em uma abordagem, que reflete sobre essa linha tênue existente entre a arte e a loucura na produção de ambos os artistas.

Paralelamente, as duas mostras, seguem em cartaz na Galeria de Artes do Sesc Arsenal, até o dia 28 de outubro. Visitantes podem apreciar os trabalhos, de terça-feira a sábado, das 13h às 23h e nos domingos, das 15 às 21h. A entrada é gratuita. Para Arqueologia dos Meus Mares, Basaia criou uma instalação que dialoga com a mostra O Grande Veleiro.

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Saiba mais sobre os palestrantes

Ricardo Resende é curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. O Museu está situado dentro do Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira, complexo de saúde mental conhecido como “Colônia”, sendo responsável pela preservação, conservação e difusão da obra de Arthur Bispo do Rosário – um dos expoentes da arte contemporânea, de reconhecimento nacional e internacional.

Vitória Basaia é Carioca, jornalista, artista plástica e animadora cultural, radicada desde 1981 em Mato Grosso. Inicia-se nas artes plásticas como autodidata. Além de pintora, gravurista, conceitualista e escultora, desenvolve pesquisas com pigmentos naturais e materiais recicláveis desde 1985. A partir de 1990 sua pesquisa tem sido difundida por programas da UFMT, em oficinas que visam a melhoria do ensino no interior. Ministra oficina de liberação criativa para artistas. Em 1992 inicia o projeto Galeria do Povo, fazendo interferências urbanas, com murais em caixa alta, em fachadas de casas, lojas, muros, feiras e clubes, com o propósito de levar a arte às ruas. Desenvolve ainda o projeto “Não dê o peixe, ensine a pescar” que se resume no ensino de crianças, trabalhadores da rua, em reciclar o lixo da cidade, resignificando-o.

Serafim Bertoloto é artista plástico com vasta experiência na área de artes, com ênfase em teoria e crítica, atuando principalmente nos seguintes temas: poética, artes visuais, cultura popular, patrimônio artístico cultural, semiótica da arte e do design em Mato Grosso. É membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, professor titular da Universidade de Cuiabá, Departamento de Arquitetura e do Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade de Cuiabá. Hoje aposentado como técnico, mas atua como um dos curadores no Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso, onde trabalhou por 28 anos como historiador/pesquisador, e diretor por vários anos. É também professor colaborador no programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea – Área Interdisciplinar / Mestrado e Doutorado.

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