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Telio Fernandes revisita trajetória e apresenta telas inéditas em nova exposição

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Telio Fernandes revisita trajetória e apresenta telas inéditas em nova exposição
(Foto: Reprodução/O Livre)

O artista plástico Telio Fernandes, em sintonia com os ipês, anuncia a primavera que chega logo. As flores, cores fortes, contrastantes e a luminosidade marcantes em suas obras ressurgem em obras inéditas expostas até o dia 09 de setembro, na Casa do Parque. A visitação é gratuita e em horário comercial.

Ao todo 17 telas em óleo ou acrílica sobre tela integram a exposição Jardins Suspensos. Além das novas obras, outras o artista que começou a pintar na década de 1990, exibe telas de vários períodos de sua trajetória, revelando que é forte a identificação de sua obra com a produção de vanguarda das artes visuais mato-grossense.

“Resgato algumas fases, como aquelas em que pintei as negras de Vila Bela e as mulheres híbridas e apresento a nova fase em que aposto na utilização de tintas com efeito metálico, especialmente, nos tons dourados, prateados, azuis e vermelhos”.

A mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Marília Beatriz Figueiredo, que também é imortal da AML, em texto de apresentação da exposição avalia: “Na fatura das imagens de Telio Fernandes as cores, os traços, os signos apontam para alguns aspectos importantes na criação artística de nossos dias. Muito comum lembrar os Jardins Suspensos da Babilônia ou perceber o exótico nas confecções de Frida Kahlo na Casa Azul quando a exposição de Telio Fernandes traz a nomeação de Jardins Suspensos”.

Sobre as abordagens, declara: “Ao apresentar o autor a característica mais relevante é a técnica com que aborda o objeto a ser capturado. O olhar do autor é recheado por irradiações, centelhas e fabricações que mostram a técnica estruturada. Nascem assim sínteses que acompanham o autor e sublinham a linguagem por ele trabalhada. Caracteres os mais diversos vão se juntando, interpenetrando-se, mixando-se, de forma que hoje o que seria pintura está ampliada por outros elementos” avalia.

Segundo ela, as linguagens usadas por Telio Fernandes em seu trabalho apreendem vias que se desindividualizam e se edificam num todo comum, que alguns críticos mais à frente estão denominando tais formas não de pintura, mas de criação plástica. A beleza deve adornar nosso mundo e é exatamente o belo nas obras de Telio que deve ser celebrado”.

 

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