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Telegram opera com instabilidade nas Américas devido a ataques ao servidor

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Telegram opera com instabilidade nas Américas devido a ataques ao servidor

Um dos serviços de mensagem mais utilizados do mundo, o Telegram, veio a público alertar seus usuários sobre uma instabilidade temporária causada por um ataque DDoS (ataque de negação de serviço) aos seus servidores na manhã desta quarta-feira (12).

Neste tipo de ataque hacker é característico que os invasores utilizem milhares de máquinas vulneráveis ao redor do mundo, que fazem requisições constantes a algum site ou serviço até que ele saia do ar por alto consumo de recursos.

Apesar disso, o serviço garantiu que os dados dos usuários continuam seguros: “Nós estamos passando por um ataque DDoS poderoso, usuários do Telegram nas Américas e alguns usuários em outros países podem sofrer problemas de conectividade.”

Um DDoS é um ataque de negação de serviço: os servidores recebem GAZILHÕES de solicitações inúteis que os impedem de processar pedidos legítimos. Imagine que um exército de lemmings acaba de pular na fila do McDonald’s na sua frente – e cada um deles está pedindo um Whopper.”

“O servidor está ocupado dizendo aos lemmings do whopper que eles foram ao lugar errado – mas tem tantos deles que ele não consegue ver você e receber o seu pedido.”

“Para gerar esses pedidos inúteis, caras malvados usam “botnets” feitos de computadores de usuários desavisados que foram infectados com malware em algum momento do passado. Isso torna o DDoS parecido com um apocalipse zumbi: um dos lemmings do whopper pode ser seu avô.”

“Mas tem um lado positivo: Todos esses lemmings estão lá apenas para sobrecarregar os servidores de trabalho extra – eles não podem levar seu BigMac e Coca Cola. Seus dados estãos seguros.”, concluiu a empresa através de sua conta no Twitter.

O ataque vem, coincidentemente, na mesma semana em que o site de notícias The Intercept Brasil divulgou, na tarde do último domingo (9), trechos de mensagens atribuídas ao atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e a membros da força-tarefa da Lava Jato. Segundo a equipe do site, as mensagens foram trocadas por meio de um aplicativo, o Telegram.

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