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Taques quer conceder aeroporto de VG mesmo com a obra inacabada

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Taques quer conceder aeroporto de VG mesmo com a obra inacabada
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O governador Pedro Taques (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (20) que pretende fazer a concessão do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, mesmo com as obras de reforma e ampliação inacabadas. A intenção é que a concessionária que for assumir a administração do terminal conclua a obra que, segundo Taques, está 95% pronta.

Na terça-feira (19) foi realizada uma audiência pública para tratar da concessão de cinco aeroportos de Mato Grosso em bloco. O LIVRE apurou que apenas o de Várzea Grande desperta interesse comercial das concessionárias.

A Secretaria de Estado de Cidades (Secid) decidiu rescindir, unilateralmente, em 30 de maio, o contrato firmado com o consórcio Marechal Rondon (formado pela Engeglobal, Farol Empreendimento e Multimetal Engenharia) em 12 de dezembro de 2012. A Pasta alegou motivos como o não cumprimento de prazos e das condições técnicas constantes das especificações e dos projetos, além da lentidão na execução dos serviços.

A construtora líder do consórcio que tocou a obra até o momento, a Engeglobal Construções Ltda., entrou em recuperação judicial e culpou as obras da Copa 2014 pelas dificuldades financeiras do grupo empresarial, segundo reportagem do site MidiaNews. A empresa citou “projetos deficientes, inconsistentes e mal elaborados” como culpados por abalar “a saúde da empresa”.

“Não desejamos que ninguém entre em recuperação judicial. Mas se entrar, significa que não tem capacidade de pagar seus créditos. A obra está quase 95% pronta, e estamos tratando para concluí-la em concessão. O leilão deve ser até o fim do ano”, informou Taques em entrevista coletiva, durante evento de inauguração do novo hangar do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), nesta quarta.

A Engeglobal é responsável por diversas obras da Copa em Cuiabá – todas inacabadas. “Além do aeroporto, esta empresa está construído os dois centros de treinamento (COTs da UFMT e do Pari), o córrego Oito de Abril e a ZPE (Zona de Processamento de Exportação, em Cáceres), e está tudo parado”, listou Taques.

 

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