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Taques: “Local apropriado para embates é o parlamento”

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Taques: “Local apropriado para embates é o parlamento”

Edinílson Aguiar/O Livre

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A movimentação do Fórum Sindical em torno do projeto que cria um teto para os gastos públicos em Mato Grosso parece ter deixado o governador Pedro Taques (PSDB) em alerta. Em entrevista ao LIVRE no sábado (11), Taques defendeu que os debates em relação ao texto ocorram no ambiente da Assembleia Legislativa (AL-MT), onde o projeto será discutido e votado.

Em 2016, o debate a respeito da Revisão Geral Anual (RGA), incluiu mobilizações nas ruas e avenidas de Cuiabá, além do prédio da assembleia. Vários setores do funcionalismo público também entraram em greve no período.

“É um direito dos sindicatos [de se mobilizarem], mas o local apropriado na democracia para você fazer os embates, é o embate parlamentar. E isso vai ser feito normalmente como todos os Estados da federação estão fazendo. Mato Grosso não é o único. Todos os Estados precisam cortar gastos e é isso que nós vamos fazer”, disse Taques.

Com embates fortes, que criaram desgaste entre ele e as categorias de servidores no ano passado, o temor é que novamente os enfrentamentos ultrapassem o limite normal das discussões legislativas e criem um clima de acirramento. As discussões sobre a RGA chegaram a incluir ofensas entre sindicalistas e parlamentares da base do governo.

Uma das medidas previstas no projeto governo estadual é o aumento da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%. Ainda podem ser incluídas outras medidas duras, como congelamento de salários e progressões de carreira.

Sobre o teto de gastos, Taques afirmou que os cortes são necessários para manter a capacidade de investimentos de seu governo. “Cortar gastos para quê? Para sobrar dinheiro para o governador guardar? Não. Para Investir em projetos como este”, emendou o governador.

Ele participava de uma cerimônia do projeto Cidadão Ribeirinho, em Barão de Melgaço (70 km de Cuiabá), ao lado de outras autoridades como o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (PSB), o presidente do Tribunal de Justiça, Rui Ramos, o deputado federal Fabio Garcia (PSB), e o deputado estadual Allan Kardec (PT).

A etapa fluvial do projeto teve início no sábado e deve atender cerca de 70 comunidades ribeirinhas nos próximos 20 dias, com assistência jurídica e social.

* Os repórteres Mikhail Favalessa e Edinilson Aguiar viajaram a Barão de Melgaço a convite do Gabinete de Comunicação do Estado (Gcom-MT)

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