Dos cinco candidatos ao Governo do Estado, o governador Pedro Taques (PSDB), que concorreu à reeleição e perdeu, é o que mais tem dívida de campanha para pagar. O tucano ainda deve mais de R$ 2,3 milhões.
O total de gastos na campanha de Taques chegaram ao montante de R$ 4,75 milhões. Mas só R$ 2,4 milhões foram pagos por ele até dia 6 de novembro, quando foram entregues a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
Wellington Fagundes (PR) ficou em segundo lugar nas urnas e é o segundo que mais tem despesas de campanha para liquidar. O republicano deve ainda R$ 815 mil. O gasto total dele para o pleito de governador foi de R$ 5,24 milhões.
O candidato eleito, Mauro Mendes (DEM), foi o que mais investiu na campanha. Ele gastou R$ 5,4 milhões e a dívida pendente é de R$ 495 mil. Ou seja, até dia 6 de novembro as despesas pagas por ele foram de R$ 4,03 milhões.
O candidato do Psol, Moisés Franz, gastou R$ 11 mil e liquidou o valor total. A prestação de contas finais do postulante pelo partido Rede, Arthur Nogueira, ainda não está disponível. Na parcial, ele apresentou um gasto de campanha no valor de R$ 13,3 mil, que já havia sido quitado.
Nenhum dos cinco candidatos ao Governo do Estado utilizou o valor total de recursos recebidos. O limite de gastos nas eleições deste ano foi estipulado em R$ 5,6 milhões.
Mauro Mendes, Wellington Fagundes, Pedro Taques e Moisés Franz deixaram para entregar a prestação de contas no último dia permitido pela Justiça Eleitoral, 6 de novembro.