O Ministério da Agricultura investiga uma suspeita de caso atípico da doença da “vaca louca” em uma propriedade rural de Mato Grosso. O resultado do exame feito com material genético do animal deve ser divulgado ainda nesta sexta-feira (31). A checagem está sendo feita por um laboratório no Canadá.

Segundo fonte do LIVRE ligada ao Mapa, é cedo para fazer qualquer avaliação. “Por enquanto é tudo especulação. O Brasil tem risco desprezível”, disse.

Segundo a fonte, o animal chegou até o frigorífico prostrado, o que indicou a suspeita. No entanto, o animal teria permanecido por muito tempo no caminhão durante a viagem até o local do abate, o que contribuiu para a alteração do sistema nervoso.

Conforme a fonte, o caso que está sendo analisado em Mato Grosso seria “atípico”, provocado possivelmente por uma degeneração celular. Existe também a forma clássica da doença, oriunda da alimentação dos bovinos com proteínas de outros animais.

Em nota, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso  (Indea) afirmou que a suspeita foi detectada em uma análise de rotina e que tomou todas as providências cabíveis enquanto aguarda o resultado final.

Ainda segundo o Indea, a possibilidade dessa ocorrência não representa ameaça à qualidade da carne produzida em Mato Grosso, nem risco aos consumidores.

Outros casos

Em 2010, um caso foi confirmado em uma ocorrência semelhante no norte do Paraná. À época a exportação da carne brasileira foi barrada por alguns países, mas o Brasil manteve o status de risco insignificante para a enfermidade.

O caso foi confirmado como uma manifestação atípica da doença. O animal era uma vaca de 13 anos. A idade do animal do caso atual seria 19 anos. “Quanto mais velhos os animais, mais suscetíveis à doença eles são”, disse a fonte.

A chamada encefalopatia espongiforme bovina (EEB) ou doença da vaca louca, quando atípica, não se configura em risco para a saúde humana, segundo a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal).

Confira a nota na íntegra 
Em relação à suspeita de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença conhecida como “vaca louca”, em um bovino no Estado, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso esclarece que:

Em uma análise de rotina que faz parte do sistema de vigilância nacional para EEB foi detectado, em teste de triagem um resultado suspeito para a doença. O INDEA/MT tomou todas as providências cabíveis enquanto aguarda o resultado final em laboratório de referência.

Ressaltamos que são realizadas ações rigorosas de fiscalização em estabelecimentos de criação de gado no estado, além de rotineiros testes nos alimentos fornecidos aos ruminantes, de modo a prevenir a ocorrência da doença. O produtor rural mato-grossense conhece as normas brasileiras e está comprometido com os métodos de prevenção em vigor.

O trabalho realizado pelo Serviço Veterinário Oficial e o comprometimento dos produtores rurais garante que não há qualquer possibilidade dessa ocorrência representar ameaça à qualidade da carne produzida em Mato Grosso, nem risco aos consumidores.

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