A superlotação carcerária em Mato Grosso teve redução de 18% em dois anos. A criação de 1.580 novas vagas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), a partir de 2019, fez o número subir para 7.786 no sistema prisional estadual, que abriga 11.410 detentos.
Conforme a Sesp, houve construção de novos raios e extensão de cadeias públicas em três municípios. Em junho deste ano, foi inaugurado o Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, com capacidade para 1.008 presos.
A obra foi retomada no final de 2017 após quase 10 anos. Ao todo, foram investidos R$ 28,3 milhões. Em novembro, foi inaugurado o raio 6 da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, com 432 vagas. A obra custou R$ 9,7 milhões e foi concluída em 45 dias.
A inauguração foi acompanhada pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. O modelo do raio é estudado pelo ministério como opção para as cadeias de segurança máxima no país.
Em 2019, houve aumento de celas em dois municípios. A cadeia pública de Araputanga (345 km de Cuiabá) teve ampliação de 80 novas vagas; com a construção de um bloco externo, a cadeia de Mirassol D’Oeste (288 km de Cuiabá) aumentou em 60 o número de novas vagas.
Conforme a Sesp, entre as obras previstas para os próximos dois anos estão: Barra do Garças (500 vagas), Água Boa (432 vagas), Rondonópolis (432 vagas), Sinop (432 vagas), mais um raio com 432 vagas na PCE e um raio de segurança máxima com 54 vagas na mesma unidade, Peixoto de Azevedo (256 vagas), além da ampliação de 600 vagas nas demais unidades do estado.
(Com Assessoria)