Mato Grosso

STJ permite que acusados por grampos possam trabalhar e ir à igreja

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STJ permite que acusados por grampos possam trabalhar e ir à igreja
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O Superior Tribunal de Justiça acatou pedido da defesa do coronel Evandro Lesco para que ele e a esposa, a personal trainner, Helen Cristy Carvalho Dias Lesco, voltem a frequentar a igreja e a academia onde trabalha. A decisão tomada pelo ministro Mauro Campbell Marques na segunda-feira (28).

Outro pedido concedido pelo STJ foi a possibilidade de que Lesco e Hellen tenham acesso a cópia integral de todos os inquéritos em que o casal é acusado de atuar no esquema de grampos ilegais com raízes no alto escalão do governo de Mato Grosso.

O Ministério Público Federal (MPF) opinou pelo deferimento dos pedidos. O órgão também pediu que a academia onde Helen trabalha seja oficiada para comprovar se ela está ou não atendendo no local.

Plano contra Perri

O coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco, ex-secretário chefe da Casa Militar, foi acusado e confessou ter tomado a iniciativa de elaborar um plano contra o desembargador Orlando Perri, à época relator do caso dos grampos no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

O tenente-coronel José Henrique Costa Soares teria sido cooptado e coagido por Lesco a gravar Perri com uma câmera instalada em sua farda para afastá-lo das investigações.

O coronel foi preso na Operação Esdras, da Polícia Civil, no dia 27 de setembro, acusado de participar do plano contra o desembargador. Na mesma ocasião, a personal Helen Christy Lesco, esposa do coronel, também foi presa por supostamente participar do “plano infernal”, como classificou Perri. A ideia dos dois era afastar o desembargador do caso.

Atualizada às 15h05

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