Dois dos seis mortos no confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) na manhã desta quarta-feira (29) já foram identificados. São eles um soldado da Polícia Militar e o filho de um sargento da Polícia Militar.
A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Militar. O policial morto foi o soldado Taques, Oacy da Silva Taques Neto, 30 anos, que ingressou na PMMT em 2011 e estava lotado na base da PM no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Nesta quarta ele estava de folga.
Já o filho do sargento, Leonardo Vinycius de Moraes Alves, de 24 anos, (cujo nome foi apurado pela reportagem), havia furtado a arma do pai durante a madrugada e saído de casa.
O pai dele registrou um boletim de ocorrência contando que nessa terça-feira (28), por volta das 22 horas, deixou em seu quarto uma pistola calibre 40, com um carregador e 15 munições, pertencente à Polícia Militar e que estava sob sua guarda; mas de manhã, às 7 horas, quando foi pegar a arma, não a encontrou.
Como o filho, que mora na casa e usa tornozeleira eletrônica também não foi encontrado e ele não conseguiu contato com o rapaz, ele logo desconfiou de que o filho havia pegado a arma e, por isso, fez a denúncia.
Mais tarde foi informado sobre o confronto com o Bope.
Confronto
A troca de tiros aconteceu por volta das 5 horas em uma estrada vicinal do Bairro Itamaraty, em Cuiabá, após a Polícia Militar receber uma denúncia de que um Fiat Uno e um Toyota Corolla, este último blindado, estavam com homens fortemente armados e com planos de praticar crimes.
Equipes do Bope saíram em busca dos suspeitos e, quando encontraram os veículos, foram recebidos a tiros, dando início ao confronto.
Após o tiroteio, os policiais encontraram cinco homens mortos nos veículos e o sexto em uma área de mata próxima aos carros.
Com eles foram encontradas seis armas, três pistolas e três revólveres, três rádios HT, que estavam usando para monitorar a frequência da polícia, e um colete balístico.
O que disse a Polícia Militar?
Em nota, a Polícia Militar informou que toda a ação policial, o confronto, a participação do soldado Taques e o sumiço da arma do sargento serão objetos de procedimentos investigatórios na Corregedoria Geral da PMMT.