Crônicas Policiais

Sobrinha denuncia primas por abandonarem tia com câncer no hospital

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Sobrinha denuncia primas por abandonarem tia com câncer no hospital
Imagem ilustrativa

Um caso de família virou de polícia nessa sexta-feira (6) após a sobrinha de uma mulher de 49 anos com câncer no útero em estágio avançado denunciar as primas – filhas da mulher doente – por abandono de incapaz. As duas se recusaram a ajudar a cuidar da própria mãe.

A vítima está internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Verdão, em Cuiabá, desde o dia 28 de agosto. O câncer dela já encontra-se em metástase.

Conforme o boletim de ocorrência, desde o dia 1º de setembro a sobrinha está cuidando da tia e a acompanhando no hospital. Porém, ficou combinado que a filha dela, de 29 anos, iria ficar com a mãe a partir da quarta-feira (4) – e a jovem está se recusando a fazer isso.

A senhora doente tem mais uma filha, de 27 anos, mas esta também se recusa a viajar para Cuiabá para cuidar da mãe. A família é toda de Nobres (120 km de Cuiabá).

Segundo o relato da sobrinha, as filhas da vítima chegaram a dizer que só cuidariam da mãe se a família as pagassem em dinheiro para isso.

A sobrinha que vem cuidando da mulher tem dois filhos pequenos e um comércio em Nobres e precisa voltar para casa. Para tentar fazer a filha cuidar da mãe, chegou a convencer uma funcionário da UPA a ligar para a jovem, mas esta somente disse que não iria e desligou o telefone.

Ela, então, contou todo o caso para a enfermeira-chefe da UPA, que a orientou a procurar a polícia e relatar o caso.

Na delegacia, a sobrinha contou que ela e outra prima correram atrás de tudo na capital de Mato Grosso para ajudar a tia – que é divorciada há 15 anos e tem três filhos maiores de idade -, chegando a conseguir uma vaga no Hospital do Câncer, onde a tia será internada na próxima segunda-feira (9).

Agora, elas pedem ajuda para que as filhas da tia sejam obrigadas a ajudar a cuidar da mãe. O caso foi registrado como abandono de incapaz e será investigado pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher.

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