Mato Grosso

Site aponta Emanuelzinho e Selma Arruda como os melhores de MT

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Site aponta Emanuelzinho e Selma Arruda como os melhores de MT

O site Ranking dos Políticos aponta a senadora Selma Arruda (PSL) e o deputado Emanuelzinho (PTB) como os melhores parlamentares de Mato Grosso no Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados). O deputado Valternir Pereira (MDB) e o senador Wellington Fagundes (PR) ocupam a outra ponta como os congressistas menos produtivos de Mato Grosso.

Fazendo um ranking classificatório dos políticos, o site aponta Selma Arruda na 83ª posição. Ela participou de todas as seis sessões do Senado Federal desde fevereiro, recebeu menos de R$ 10 mil de privilégios (gastos com locação, alimentação, aquisição de materiais de escritório e deslocamento pagos com dinheiro público). A juíza aposentada também não responde a processos judiciais o que ajudou a manter sua nota positiva.

Também recebeu nota positiva por ter formação universitária e ter permanecido no mesmo partido, Selma ingressou no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro em 2018. Ela também recebeu pontuação positiva por ter assinado a abertura da CPI da Lava Toga.

Emanuelzinho ocupa a 167ª posição do ranking, sendo o primeiro do estado de Mato Grosso. Ele participou das 19 sessões da Câmara dos Deputados, recebeu R$ 14,8 mil de privilégios, não recebeu pontuação negativa, já que não responde a processo judicial. Apesar de formado em Gestão Pública, o deputado ainda não tem formação superior, segundo o site, e não ganhou o ponto nesse quesito. Porém, o fato de ter permanecido no mesmo partido lhe rendeu 10 pontos. O PTB é o primeiro partido do filho do prefeito Emanuel Pinheiro.

De acordo com o site, o fato de ainda não ter apresentado um projeto de lei ou participação ativa em um requerimento levou o deputado a não pontuar no quesito qualidade legislativa. Segundo a assessoria de Emanuelzinho, ele já apresentou dois projetos de lei.

O senador Jayme Campos (DEM) tem a 3ª colocação entre os parlamentares de Mato Grosso e é o 199º na posição nacional. É seguido por Nelson Barbudo (PSL), que pontuou positivamente também, mas ocupa a 216º posição. Sua nota caiu porque ele votou contra uma Emenda Constitucional que pretendia permitir ao partido político devolver recursos de sobras do Fundo Partidário ao Tesouro Nacional. O mesmo acontece com o deputado Leonardo Albuquerque – o Doutor Leonardo (SD). Ele ocupa a 287ª posição nacional e é o 6º de Mato Grosso.

Entre os parlamentares em situação preocupante está a ex-secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida (PT), ela recebeu mais de R$ 30 mil em privilégios e também votou contra a emenda de devolução de dinheiro do fundo partidário para a União. Ela é a 7ª de Mato Grosso e no geral ocupa a 327ª posição no ranking nacional.

O líder da bancada de Mato Grosso, deputado federal Neri Geller (Progressista), é o primeiro de MT com ponto negativo, ele recebeu mais de R$ 44 mil em privilégios (fator que pesou na pontuação do deputado), votou contra a devolução de recursos do fundo.

Já Juarez Costa (MDB), ocupa a 9ª posição entre os deputados de Mato Grosso, é o 405º colocado nacionalmente, pesou contra o parlamentar o fato de ter recebido R$ 43,7 mil em privilégios, ter se posicionado contra a devolução do fundo partidário e ainda por não ter assinado o requerimento que barrava mudanças feitas pelo governo sobre o sigilo de dados da União.

Ele é seguido pelo senador Wellington Fagundes (PR), que também teve nota negativa. Segundo o site, Fagundes responde a três processos, todos por desapropriação de imóveis. O republicano ganhou ponto positivo na questão dos privilégios. Ele não usou a cota parlamentar.

Valtenir Pereira ocupa a lanterninha dos políticos de Mato Grosso no Congresso Nacional, o parlamentar que ocupa temporariamente a vaga de Carlos Bezerra (MDB). Ele recebeu nota negativa em assiduidade, já que das dez sessões ele participou de nove, também teve nota negativa com relação aos processos que responde. São quatro por contas do PSB, seu antigo partido, reprovadas (2007, 2008, 2009 e 2010).

Ele também é investigado pela prática de peculato (abuso de confiança pública) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado também recebeu pontuação negativa por ter mudado de partido durante os últimos 10 anos. Ele foi do PSB, PMB, MDB e PROS neste período. Também votou contra a emenda de devolução de recursos do fundo partidário.

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