A suspeita é de que pelo menos 105 mil atendimentos falsos tenham sido gerados no sistema que gerencia as unidades do Ganha Tempo em Mato Grosso. Nesta terça-feira (1º), peritos de computação forense inspecionam os sistemas.
A ação faz parte da Operação Tempo é Dinheiro, que investiga as irregularidades supostamente cometidas pela empresa que gerencia as unidades.
A ideia é extrair os dados gerados pelo sistema e encontrar evidências de possíveis adulterações. O resultado das análises constará no laudo pericial que será produzido pela Politec.
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Auditorias da Controladoria Geral do Estado (CGE) e da Secretaria de Planejamento (Seplag) já identificaram 105 mil atendimento fictícios.
Do total de senhas, 10,8% foram atendidas no período de 30 segundos. Outras 60 mil, possuem registros de tempo de atendimento de até 15 segundos.
Para os auditores, os prazos temporais são impraticáveis.
A fraude teria custado ao menos R$ 6,3 milhões ao Estado, já que a empresa recebe pela produtividade. Os valores teriam sido pagos entre março de 2018 e janeiro de 2020.
A Seplag deve apresentar à Justiça, no prazo de 60 dias, um relatório apontando todas as irregularidades encontradas e a real extensão do prejuízo sofrido pelo governo.
(Com Assessoria)