Ednilson Aguiar/O Livre
O deputado federal Fábio Garcia (PSB-MT) foi citado na delação do ex-governador Silval Barbosa em um esquema de propina que envolve a Termelétrica Pantanal Energia entre os anos de 2012 e 2013. À época, Fábio Garcia era diretor da empresa.
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Segundo Silval, o deputado organizou um esquema de venda de óleo diesel que desviou aproximadamente R$ 2,7 milhões. O delator afirma que o dinheiro foi dividido entre ele, Fábio Garcia e o então secretário estadual de Indústria e Comércio, Pedro Nadaf, ficando R$ 800 mil para cada um.
Silval afirma que o fato ocorreu há cerca de cinco anos, quando a empresa fez uma doação de óleo diesel simulada para o Estado, por ocasião da assinatura de convênio de arrendamento com a Petrobras, pois a empresa voltaria a funcionar a gás.
Conforme Silval, a doação nunca ocorreu de fato e foi feita para dar baixa no óleo diesel. O combustível, afirma Silval, foi vendido por Nadaf e Garcia.
A afirmação consta na página 114, do volume 1, da delação premiada que Silval firmou com a Procuradoria Geral da República (PGR).
Outro lado
À imprensa, o deputado disse que as afirmações de Silval sobre ele e a Pantanal Energia são mentirosas e levianas e que não realizou qualquer operação simulada, irregular ou ilegítima junto ao governo do Estado de Mato Grosso. Também negou que tenha recebido qualquer tipo de vantagem pela empresa.
“É lamentável que Silval Barbosa recorra a calúnia e acuse sem provas para obter benefícios do Ministério Publico Federal (MPF)”, afirmou. O parlamentar destacou ainda que o delator não apresentou nenhuma prova que tenha relação com esta acusação.
