Consumo

Setor empresarial: Fundo Garantidor é visto como solução para desburocratizar acesso ao crédito

Proposta prevê recursos da AL, governo do Estado e TJ para minimizar o risco das operações

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Setor empresarial: Fundo Garantidor é visto como solução para desburocratizar acesso ao crédito
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

A implantação do Fundo Garantidor é visto como salvação para muitos empresários do setor do Turismo em Mato Grosso. Nele, estariam recursos da Assembleia Legislativa, governo do Estado e Tribunal de Justiça, que serviriam como garantia para a redução das exigências no acesso a crédito e microcrédito via Desenvolve-MT.

Atualmente, as exigências de certidões negativas, bem como garantia de bens e avalistas têm frustrado muitos candidatos ao empréstimo, principalmente do Fundo de Garantia da Turismo (Fungetur), programa que oferece capital de giro até R$ 100 mil.

Em uma live realizada pela Secretaria-adjunta de Turismo, os empresários apresentaram ao presidente da agência, Jair Oliveira Marques, as principais dificuldades e os posicionamentos foram unanimes: burocracia e falta de garantia.

Marques explicou que todos os processos de concessão são estabelecidos pelos Ministério do Turismo e as exigência são as mesmas de qualquer operação bancária e visa reduzir os riscos de não pagamento da dívida.

Com o Fundo Garantidor aprovado, a situação muda porque parte do risco é garantido pelo fundo, ou seja, o fornecedor de crédito não irá perder totalmente o investimento.

No caso de inadimplência, o dinheiro é retirado do fundo e quando o tomador do crédito paga o que deve, ele restabelece o valor.

Procura

Marques conta que desde o começo da pandemia, em março, a procura pelos financiamentos, principalmente dos relacionados ao capital de giro – com objetivo de garantir a subsistência da empresa – aumentaram. Contudo, ele acredita que pouco mais da metade tenha o processo concluso.

Mesmo admitindo que o principal impasse é a garantia, o presidente acrescenta que muitos problemas acontecem pela própria falta de habilidade do empresários.

“Alguns nunca precisaram tomar crédito antes e, agora, por conta da pandemia se viram obrigados. Eles não têm a expertise para preenchimentos dos procolos e envio dos documentos”, argumenta.

O cliente

O empresário Marcelo Veiga aproveitou o encontro virtual para questionar a burocracia excessiva dos processos. Ela conta que está há 4 meses em busca do crédito e os documentos nunca são suficientes ou acabam precisando de atualização por conta da demora.

Nesse período, ele afirma que tentou outras linhas em bancos particulares, onde obteve o retorno mais rápido.

Ele também sugeriu uma mudança com relação as certidões negativas. Segundo ele, deveria entrar na analise o histórico da empresa, já que por ser uma situação atípica, tem muita gente negativado pela primeira vez.

Valores disponíveis

Os cofres da Desenvolve-MT têm R$ 14 milhões para ser aplicado no Fungetur, o que não atenderia sequer os pedidos já solicitados. No entanto, o presidente da agência explica que é preciso que as propostas sejam efetivadas para novos repasses sejam solicitados aos governo Federal.

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