Cidades

Servidores de unidade de saúde são denunciados por negarem atendimento a reeducandos

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Servidores de unidade de saúde são denunciados por negarem atendimento a reeducandos
Foto por: Weslley Mtchaell

Um Boletim de Ocorrência foi registrado na terça-feira (18), por agentes prisionais da penitenciaria Osvaldo Florentino Leite (Ferrugem), denunciando servidores da Unidade Básica de Saúde – UBS – do bairro Alto da Glória, em Sinop (500 Km de Cuiabá), por se negarem a atender dois reeducandos, de 33 e 45 anos.

Segundo os servidores do sistema penitenciário, os dois presos tinham consultas marcadas, mas ao chegarem no local, a recepcionista teria se negado a atendê-los e apresentou um abaixo-assinado, onde relatava a falta de segurança em atender os presos.

No documento apresentado pela recepcionista, uma das explicações para a falta de segurança é a de que muitos moradores do bairro teriam familiares presos, e que isso trazia insegurança para os funcionários da unidade de saúde.

Em entrevista ao LIVRE, o secretário de Saúde Gerson Danzer, relatou que é responsabilidade da penitenciária ter uma equipe médica dentro da unidade para atender os reeducandos.

“A algum tempo atrás os responsáveis pela penitenciaria, pediram se a atenção básica poderia atender os pacientes da penitenciária, visto que eles estavam sem médicos lá, pois, é responsabilidade deles terem toda uma equipe medica lá dentro, desde dentista, enfermeiros e médicos, mas nós entendemos a situação e demos o apoio a eles”, pontuou o secretário.

Gerson, finalizou ressaltando que a atitude adotada pelas recepcionistas foi a correta, pois os casos ambulatoriais devem ser atendidos na própria unidade prisional.

“Eles estão com razão de não atenderem mais os reeducandos, os casos que forem ambulatoriais e não emergência, devem ser atendidos dentro da própria penitenciária, porque tem que ter médicos lá dentro. Os casos emergenciais, tem a UPA e o Hospital Regional à disposição para atender, mas a princípio é responsabilidade deles ter médico para atender os casos ambulatoriais”, finalizou Danzer.

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