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Servidores da Saúde e da Infraestrutura param em Tangará por salários

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Servidores da Saúde e da Infraestrutura param em Tangará por salários

Assessoria de imprensa

Fábio Junqueira, prefeito de Tangará da Serra

Prefeito Fábio Junqueira: é preciso fazer cortes para conceder reajuste

Servidores públicos das áreas de Saúde, Infraestrutura, Saneamento e outros serviços paralisaram suas atividades nesta segunda-feira (30) em Tangará da Serra (250 km de Cuiabá). Os trabalhadores pedem um reajuste de 6,28% nos salários, referente à inflação de 2016.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tangará da Serra (SSERP) afirma que as negociações com o prefeito Fábio Martins Junqueira (PMDB) vinham se arrastando há meses, mas que não houve acordo. O presidente do sindicato, Eduardo Pereira, afirma que 30% dos serviços foram mantidos em funcionamento.

“Os servidores estão amparados, a nossa reivindicação é justa e essa greve foi provocada pelo Poder Executivo, que descumpriu a Constituição e a Lei Orgânica. A luta é árdua, mas permaneceremos de pé, e não vamos nos dobrar a opressão. Estamos lutando pelo que é certo e vamos, juntos, mostrar a força que temos”, afirmou Pereira.

Segundo o sindicato, os dados apresentados pelo próprio Poder Executivo provam que há limite para a reposição das perdas inflacionárias de 2016. O prefeito estaria negando desde maio o Reajuste Geral Anual (RGA) alegando falta de limite. “Os números são claros. Há sim plena capacidade de reposição das perdas salariais com a inflação do ano passado”, disse.

Anteriormente, o prefeito de Tangará afirmou ao LIVRE que o reajuste aos servidores deveria ser acompanhado por outros projetos de lei, que previam cortes em diversas áreas da prefeitura. Os projetos, contudo, foram rejeitados pela Câmara Municipal de Tangará, o que inviabilizou o RGA aos servidores.

O Relatório de Gestão Fiscal da prefeitura da cidade mostra que o percentual utilizado atualmente é de 50,88% para gastos com pessoal. O limite máximo seria de 54%, de acordo com o sindicato. “Isso prova que a diferença permite a concessão da RGA com folga”, afirmou Pereira.

O sindicato afirma também que há limite na Câmara, já que o percentual utilizado atualmente é de 2,30% e o limite máximo seria de 6%. “O que estamos pedindo é que o prefeito seja justo e conceda aos servidores apenas o que é de direito, a inflação medida o ano passado de 6,28% sem a perda dos direitos”, disse Pereira.

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