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Servidora se nega a vacinar criança em posto de saúde e polícia precisa intervir

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Servidora se nega a vacinar criança em posto de saúde e polícia precisa intervir

Uma servidora teria se negado a aplicar vacina em uma criança que estava na fila de espera de um posto de saúde, nessa segunda-feira (13), em Sinop (500 Km de Cuiabá).

Segundo a família da criança, eles foram até o posto localizado no bairro Gente Feliz, porém, depois de esperar na fila, ao chegar a vez da criança, a servidora se recusou a atender alegando que naquele horário, por volta das 10 horas, seu expediente teria se encerrado.

A atitude da agente de saúde revoltou a família, que acionou a Polícia Militar. De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O), para que o atendimento fosse realizado foi necessária a intervenção da PM e de dois representantes da Secretaria Municipal de Saúde.

Conforme o documento, a família chegou à unidade às 9h40 e, passados alguns minutos, a responsável pela aplicação de vacina comunicou que não atenderia mais ninguém naquela manhã, pois já eram quase 10 horas. Segundo o relato da família, a recepcionista do posto de saúde advertiu a servidora naquele instante, dizendo que ela deveria atender até às 10h30.

No registro também consta que ao questionarem a agente que recusava o atendimento, uma terceira servidora tentou justificar, alegando que o número máximo de crianças vacinadas por turno é dez, já que seria necessário fazer o descongelamento das vacinas com antecedência.

Segundo o coordenador da Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Sinop, Márcio Henrique de Sousa, ele e a coordenadora da Rede de Imunização se deslocaram para o posto assim que foram informados da confusão.

“A família relatou que essa não é a primeira vez que tenta vacinar a filha e que por esse motivo exigiu seus direitos com rigidez, nós intervimos e a vacinação foi realizada”, afirma o coordenador.

Em sua defesa a servidora alegou que não se recusou a vacinar. Disse ainda que pediu apenas para a família aguardar, pois as senhas de vacina já haviam sido distribuídas, mas que se desse tempo faria a vacinação.

Ao ouvir as duas versões, o coordenador ainda orientou o pai da criança a fazer uma queixa na Ouvidoria da Saúde. Na sequência ele solicitou a queixa da Ouvidoria para pedir a abertura de um processo administrativo (PAD) e verificar o que de fato ocorreu.

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