Mato Grosso

Servidor público mira cadeira no TCE, articula indicação e promete ir à Justiça se for impugnado

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Servidor público mira cadeira no TCE, articula indicação e promete ir à Justiça se for impugnado
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Assistente técnico do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Max Campos mira a vaga disponível de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e articula a indicação de seu nome por meio do deputado estadual João Batista (Pros), oriundo do movimento Sindical. O prazo para sugestão de nomes para concorrer a cadeira se encerra na terça-feira (19).

“Entendo que se faz necessário observar a postura dos candidatos postulantes frente as pautas dos servidores públicos e como eles devem atuar na Corte de Contas, caso sejam indicados pela Assembleia Legislativa. Tenho essa preocupação, não somente em relação aos milhares de servidores públicos, como também aos 3,3 milhões de cidadãos mato-grossenses”, declarou Max Campos.

O servidor público defende que não é porque se trata de uma indicação do Legislativo que a cadeira precisa ser ocupada por um político. “Mesmo com chances mínimas de ter uma vantagem real, tendo em vista os embates entre servidores públicos e alguns parlamentares, todos os candidatos devem ser respeitados”.

Max Campos protocolou um documento na Assembleia Legislativa nessa terça-feira (12) solicitando sua inscrição e promete ir à Justiça, caso sua candidatura seja impugnada. O rito que disciplina a escolha de conselheiros por parte do Parlamento, contudo, exige a indicação de um deputado.

Indicados e cotados para a vaga

O deputado Guilherme Maluf (PSDB) já foi indicado à vaga pelo colega Ondanir Bortolini (PSD), o Nininho, e o contador e ex-controlador Geral de Cuiabá, Luiz Mário de Barros, pelo deputado Wilson Santos (PSDB).

São cotados ainda para a disputa os deputados Max Russi (PSB), Sebastião Rezende (PSC), Faissal Calil (PV) e Valdir Barranco (PT). Também devem ser indicados o promotor de Justiça Mauro Zaque e o diretor do Fórum de Várzea Grande, juiz Eduardo Calmon.

Travada há quatro anos, a vaga do ex-conselheiro Humberto Bosaipo foi liberada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início deste mês. Como Bosaipo havia sido indicado na cota do Legislativo, a prerrogativa da indicação é do Parlamento.

Inicialmente, o prazo para indicações terminaria às 19h desta quinta-feira (14), mas o presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM), decidiu prorrogá-lo até a próxima terça-feira, atendendo a um requerimento da deputada Janaina Riva (MDB) e assinado por diversos parlamentares.

Segundo a emedebista, o pedido foi feito com o intuito de tornar o processo de escolha mais justo. “Boa parte dos parlamentares que pretende apresentar nomes esbarrou na documentação exigida, com relação à morosidade. Enquanto algumas certidões exigidas aos candidatos saem na hora, outras, podem levar um prazo de até cinco dias para que sejam entregues, a exemplo das expedidas pelo STF”.

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