Chegando ao aeroporto na beira da praia, faltando ainda algumas horas para o seu voo, você arriscaria dar um pulo no mar?

Esse era o dilema que uma amiga enfrentava: ir ou não ao mar, eis a questão.

Ela me contou essa história numa tarde em seu consultório. Ficamos de gravar um rápido depoimento, mas foi só começarmos a colocar o papo em dia que muitas outras histórias passaram à frente, inclusive o dilema do aeroporto.

A princípio, não parece lá um grande dilema, mas a história foi tão bem contada, com toques de drama e tensão, que me prendeu do começo ao fim. Spoilers: sim, ela decidiu dar um pulo na praia, tomou seu banho de mar, voltou para o aeroporto, tudo em tempo de pegar seu avião.

Curiosamente, eu tenho uma história parecida – tinha praia, mas sem aeroporto.

Eu tinha acabado de chegar ao Rio de Janeiro para uma apresentação musical. Era só um bate-volta: chegar de manhã, voltar na madrugada seguinte.

Eu estava com um amigo e iríamos nos juntar a outros dois no hotel. Esse amigo que veio comigo estava convencido de que queria ver o mar, nem que fosse por alguns minutos. Eu estava cético, devido à nossa apertada agenda.

Por fim, decidi ir mesmo, juntando assim três amigos no Uber

Um amigo ficou de fora, porque pensamos que ele não iria querer correr o risco de ir à praia e perder a van que, em questão de horas, estaria na porta do hotel.

Escolhemos a praia do Recreio e não ficamos mais que 20 minutos. Foi suficiente para um banho de mar, uma foto e chamar o Uber de volta. Claro que o amigo que não foi ficou chateado por não ter sido convidado, mas isso logo virou piada interna.

Às vezes, vale a pena espremer o tempo para certos momentos. E, ainda que não valesse, com certeza você teria uma boa história para contar.

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