A Propósito

Sentindo na pele

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Sentindo na pele
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Com a saída do vereador Toninho de Souza (PSD), afastado temporariamente para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa, o delegado Marcos Veloso (PV) foi eleito na sessão de quinta-feira (25) novo presidente da CPI da Santa Casa, da Câmara de Vereadores. Ao LIVRE, o vereador contou que desde sexta-feira tem pedido desculpas aos colegas de parlamento que já assumiram o comando de alguma CPI.

“Eu mesmo, de sexta-feira para hoje, estou esperando encontrar alguns colegas e tenho que pedir desculpas a eles, porque fiz algumas críticas ao andamento de algumas CPIs e não tinha ideia da dificuldade. Pensei que a CPI tivesse a estrutura necessária para você trabalhar. No caso da CPI da Santa Casa serão disponibilizados alguns servidores e recursos para atuarmos, mas nem sempre isso resolve”, explicou Veloso.

Essa é a primeira Comissão Parlamentar de Inquérito que o vereador assume, desde o início de mandato. No entanto, Veloso fez questão de lembrar dos seus 30 anos de atuação como delegado na Polícia Judiciária Civil (PJC). “Na PJC a gente tem ferramentas tecnológicas, temos pessoas treinadas em investigação e na CPI não temos isso. É uma dificuldade natural para todo mundo que está lá”, completou o parlamentar.

Essa foi, inclusive, uma das dificuldades encontradas pela Assembleia Legislativa na semana passada. A CPI de Renúncia e Sonegação Fiscal, presidida pelo deputado estadual Wilson Santos (PSDB), foi suspensa provisoriamente por falta de uma equipe técnica para auxiliar as investigações.

Além da falta de estrutura, Veloso terá que lidar com um problema ainda mais grave: a situação que vive a Santa Casa de Misericórdia. Atualmente, o hospital filantrópico está de portas fechadas, com a suspeita de furto de equipamentos, sem contar a dívida de R$ 24 milhões que a Prefeitura de Cuiabá alega que a unidade de saúde tenha, por procedimentos não realizados.

Sobre qual será o foco de atuação de Veloso frente às investigações da CPI, o vereador não quis se prolongar sobre o assunto, justificando que deve primeiro analisar o material para tomar pé da situação e depois traçar uma estratégia de atuação.

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