Apesar do impacto que deve ter nos cofres estaduais, a redução do ICMS sobre os combustíveis, aprovada no Congresso Nacional, pode não se refletir nos postos, ou seja, no bolso do motorista.
A avaliação é do secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, que lembra que o próprio Governo do Estado já reduziu as alíquotas desde o início do ano e, mesmo assim, o preço dos combustíveis não caiu.
“E não diminuiu por conta da Petrobras, que segue a política de preços praticada no mercado. Quem garante que com essa redução o preço vai reduzir?”, questionou.
A cobrança do Governo, conforme Gallo, é para que essa perda de receita do Estado e de investimentos em áreas essenciais não se torne em vão.
“Esses valores que não serão arrecadados deixam de ser investidos em Educação, Saúde, Segurança, Social, e outras áreas. O nosso temor é que, novamente, a redução vire margem de lucro dos acionistas da Petrobras, que tem batido recordes de lucros às custas de penalizar o cidadão com preços estratosféricos”, frisou.
(Com Assessoria)