Um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o também senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), prometeu ajudar a correligionária senadora Selma Arruda (PSL) após ela ter sido cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). Selma deve recorrer da decisão que determinou a realização de eleição suplementar ao Senado Federal.
Segundo informações do colunista Guilherme Amado, da Revista Época, o filho do presidente foi o primeiro a chegar no gabinete da senadora na quarta (10) após a decisão do TRE. Após Flávio Bolsonaro, a senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (PSL-MS), além de um advogado ligado ao partido.
Os três teriam dito que “estão fechados com Selma até o final”.
Nas redes sociais há manifestação de apoio de políticos exaltando sua cassação. Um deles, foi o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que culpou o ministro Gilmar Mendes pela cassação da senadora. Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL) que destacou a necessidade de responsabilização criminal para que a senadora deixe o mandato.
Selma rebateu os argumentos de Renan e no Twitter disse que o senador é o mais odiado do país, destacou que críticas vindo dele soam como elogios e destacou que torce para que a operação Lava Jato o pegue logo.
Selma viva
Neste sábado (13), a senadora disse que muitas pessoas já colocam seu nome para a disputa. Destaca que até candidato que nem chegou a ser suplente de deputado teria colocado seu nome à disposição para concorrer. O Livre ouviu alguns pretensos candidatos à vaga.
“Eu vou deixar um aviso curto aqui: falar é fácil, quero ver é conquistar os 678.542 votos que eu tive! O povo está comigo!”, disse a senadora.