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Selma chama colega de “canalha”

Discussão no Podemos foi ocasionada por suposto apoio a Pivetta ao Senado

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Selma chama colega de “canalha”
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

A senadora cassada Selma Arruda (Podemos) entrou em discussão com um de seus colegas de partido, o sociólogo Hélio Silva, que nesta quarta-feira (5) ingressou com um processo administrativo junto ao diretório nacional da sigla pedindo a expulsão de Selma da agremiação política.

Hélio justifica que, desde que foi cassada em 2ª instância pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em dezembro de 2019, Selma vem declarando apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que é pré-candidato à vaga de Mato Grosso no Senado, o que, segundo o denunciante, configuraria uma infidelidade partidária.

No grupo de WhatsApp do Podemos Cuiabá, Selma disse em uma mensagem que existe um “canalha chamado Hélio Silva” entre os correligionários, pelo fato de ter assinado a representação pedindo a expulsão dela do partido.

“Já estou ciente. Para informação desse pulha e também dos companheiros do partido, nunca disse que apoiaria o Pivetta, muito menos praticaria infidelidade partidária, inclusive porque para que não sabe a chapa para senador é composto por um titular e dois suplentes, que podem sim ser de outros partidos”, argumentou a senadora.

Selma alegou ainda que está no Podemos por convicção política, e que apoiará quem o senador Alvaro Dias, recomendar. Selma ao final chegou a pedir desculpas pela exaltação, mas justificou que certas atitudes a causam “nojo”.

“Não sou canalha”

Hélio rebateu Selma na discussão pelo aplicativo. “Não sou canalha, nunca tive um cheque devolvido, nunca tive reprovação das minhas contas, nunca defendi candidaturas alheias ao meu partido. Então, tenha respeito a homem honrado, e prove no devido processo que é inocente”, disse no grupo.

Ao LIVRE, Hélio afirmou que a senadora precisa entender que qualquer filiado do partido tem o direito de questionar questões como infidelidade partidária, e que ela pode provar a inocência no devido processo legal – neste caso, um processo administrativo junto ao diretório nacional do partido.

Outro lado

O diretório estadual do Podemos afirmou que não vai se pronunciar sobre o ocorrido. O Livre entrou em contato com a assessoria de imprensa da senadora Selma Arruda, mas não obteve retorno até o momento.

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