Mato Grosso

Selma Arruda vai processar gestora governamental por causa de artigo ofensivo

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Selma Arruda vai processar gestora governamental por causa de artigo ofensivo
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

A juíza aposentada e pré-candidata ao Senado pelo PSL de Mato Grosso, Selma Arruda, afirmou que irá processar cível e criminalmente a gestora governamental Ana Poncinelli pela divulgação do artigo intitulado de “O nascimento da besta”, publicado nesta terça-feira (17) em vários sites de notícia do Estado.

“Eu não dou a mínima importância para pessoas que agem com histeria. Cada um acha o que quiser. A minha história de trabalho fala por si só. Agora, essa pessoa que está divulgando coisas sobre mim irá responder criminalmente e civilmente pelo que escreveu”, disse a ex-magistrada, em entrevista ao LIVRE.

Quanto às críticas que têm sido feitas a respeito de sua linha de pensamento sobre assuntos polêmicos, bem como por ter se filiado ao partido do deputado federal Jair Bolsonaro, Selma Arruda ressaltou que se filiou ao partido, mas que isso não significa que deu sua ficha de filiação a quem quer que seja.

“Eu ingressei num partido e isso não quer dizer que concordo com todo mundo que está lá. Eu estou no PSL, mas tenho minha linha de pensamento e minhas propostas e as pessoas que me conhecem sabem disso”, declarou.

Selma já expôs publicamente, por várias vezes, que não concorda com todos os posicionamentos do pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro. Hoje, também deixou claro que discorda do pensamento do deputado estadual Victório Galli, presidente regional de seu partido, no que diz respeito a homossexuais.

O parlamentar de Mato Grosso possui inúmeros projetos que buscam acabar com direitos conquistados pelo movimento LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a exemplo do mais recente deles, que pretendia barrar o direito à adoção, mas acabou sendo rejeitado pela Câmara Federal.

“O cerne da questão não está na opção sexual, mas em tudo que representa diferença. Eu sempre sou convidada para participar de festividades do dia da mulher e acho que ele não deveria existir, pois se existe é porque existe diferença. Eu acho um horror essas discussões tomarem essa amplitude, pois elas tomam essa amplitude justamente porque existe o preconceito”, finalizou.

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