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Selma Arruda articula para assumir a presidência do PSL em Mato Grosso

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Selma Arruda articula para assumir a presidência do PSL em Mato Grosso
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

A senadora eleita Selma Arruda se articula para a assumir a presidência do PSL em Mato Grosso, no lugar do deputado federal Victorio Galli, que não conseguiu se reeleger. Uma eventual mudança na direção da sigla deve se concretizar somente após a posse dela no Senado, em 1º de fevereiro de 2019.

“O estatuto do partido prevê que o presidente do PSL será o detentor do cargo mais alto”, explicou Selma ao LIVRE. Nesse caso, como senadora, a prerrogativa seria dela. Além de Selma, a sigla elegeu neste ano um deputado federal, Nelson Barbudo, e dois estaduais, Delegado Claudinei e Silvio Fávero.

Selma se filiou ao PSL em abril deste ano, com a meta de disputar o Senado. No mês anterior, ela havia se aposentado do cargo de juíza, depois de 22 anos de magistratura. Responsável por julgar processos contra o crime organizado, ela ficou conhecida por autorizar operações contra a corrupção e determinar a prisão de políticos como o ex-governador Silval Barbosa e o ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva.

O atual presidente do PSL, Victório Galli, chegou ao partido no mesmo período. Ele aproveitou a janela de infidelidade partidária aberta em março deste ano e trocou o PSC pelo PSL, assumindo o comando da comissão provisória da sigla no Estado. Com a derrota nas urnas e os desentendimentos com o grupo de Selma, porém, ele perdeu força no partido.

“Não é prioridade”

Ao LIVRE, Victório Galli disse que a norma do cargo mais alto não é uma regra obrigatória. “Isso não é regra. Se fosse, o presidente nacional do partido seria o Bolsonaro, e não vai ser ele. Vai ser o Luciano Bivar [eleito deputado federal]”, comparou.

O deputado lembrou que mudou de partido mediante o compromisso de assumir a legenda em Mato Grosso. “Eu saí do PSC para ser presidente do PSL. Eu vim para o partido a convite do Bolsonaro e sou um soldado dele”, afirmou.

Ele foi evasivo ao ser questionado se já havia conversado com Selma ou com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, sobre a possibilidade de ela assumir a presidência estadual.

“Nossa prioridade não é tratar de presidência do partido, é estruturar o PSL no interior”, respondeu.

“Meu trabalho agora é terminar o mandato, que acaba em 31 de janeiro e, até lá, eu sou presidente do PSL. Mas não tenho nada contra quem queira ser presidente”, completou.

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