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Selma aceita depósito de R$ 312 mil da Trimec e de seus donos

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Selma aceita depósito de R$ 312 mil da Trimec e de seus donos

Ednilson Aguiar/O Livre

Juíza Selma Arruda

Juíza Selma Arruda

A juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou um depósito de R$ 312 mil da Trimec Construções e Terraplanagem e de seus donos, Wanderley Fachetti Torres e Rafael Yamada Torres – pai e filho, respectivamente. A defesa dos empresários e da empresa havia colocado os valores à disposição da Justiça.

A Trimec foi apontada como destino de valores desviados da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e da Secretaria de Estado de Administração (SAD) durante o governo Silval Barbosa (PMDB).

Os crimes são investigados na 5ª fase da Operação Sodoma, que apurou diversos casos de corrupção durante a gestão do peemedebista. Depois de um ano e nove meses preso, Silval fechou acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

O Ministério Público Estadual (MPE) apurou desvios de R$ 8,1 milhões em contratos para o fornecimento e administração do combustível das patrulhas da Sinfra, à época chamada de Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu).

O grupo liderado por Silval Barbosa teria cobrado propina dos donos da Marmeleiro Auto Posto e Saga Comércio e Serviço Tecnológico e Informática, além de fraudado as licitações no âmbito da SAD e da Sinfra.

Cerca de R$ 900 mil teriam sido desviados entre setembro e novembro de 2013. Estes valores teriam sido direcionados à campanha do advogado Francisco Anis Faiad (PMDB) ao cargo de deputado estadual, ao pagamento de despesas não licitadas da Trimec e ainda para o enriquecimento ilícito dos participantes do esquema. Deste montante cerca de R$ 300 mil teriam ido apenas para a Trimec.

Durante as investigações, Wanderley e Rafael prestaram esclarecimentos ao MPE e não foram denunciados. Por não terem sido indiciados, Selma Arruda negou o arquivamento do inquérito policial, que havia sido pedido pela defesa.

A juíza negou ainda a devolução de celulares e tablets dos empresários, apreendidos durante a deflagração da operação em fevereiro deste ano. O argumento foi de que os equipamentos ainda podem ser úteis às investigações

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