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Segmento Fitness em Cuiabá reivindica ampliação de horários, sob pena de mais demissões de colaboradores

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Segmento Fitness em Cuiabá reivindica ampliação de horários, sob pena de mais demissões de colaboradores

As academias de Cuiabá perderam seis horas de atendimento diário, pois ainda mantem horários restritos de atendimento, desde a flexibilização do Decreto Municipal, por parte do prefeito Emanuel Pinheiro, as academias não podem funcionar no período vespertino entre as 12h e às 16h, e no noturno não podem manter o funcionamento depois das 21h.  De acordo com a Associação Brasileira de Academias (Acad) em Mato Grosso, manter esta restrição traz um grande impacto financeiro, somando ainda a crise financeira do setor após o fechamento de quatro meses com a pandemia. “A reabertura com restrições de horários ainda não permitiu a recuperação financeira do setor que amargou meses de fechamento e teve a maior crise histórica. Antes da pandemia empregávamos mais de 4,5 mil profissionais da área da saúde, apenas nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, e as demissões superaram a casa dos 40%”, explica Celso Mitsunari, representante da  Acad Brasil.

A Acad reforça ainda que infelizmente o fechamento de academias foi uma dura realidade, nem todas conseguiram se capitalizar. Independente do porte do empreendimento, todas perderam um volume considerável de renda, e manter a restrição de horários não estaria contribuindo com a saúde financeira do setor. “Não compreendemos o motivo de manter a restrição, uma vez que os últimos decretos municipais trouxeram grandes flexibilizações, como a permissão de realização de eventos sociais e corporativos, e até mesmo a normalidade no funcionamento de shoppings. Não estamos pedindo autorização para aglomerar nas academias, apenas o direito de ampliar o horário, até mesmo para impedir uma  concentração maior de pessoas em um mesmo horário,  a restrição causa aglomeração, o caminho deveria ser inverso, pois quem malhava no horário do almoço, ou deixou de vir a academia, por temer aglomeração a noite, ou por não conseguir mudar para o horário noturno, defende Mitsunari.

Diante do cenário ainda delicado, a Acad, pede um novo posicionamento do poder público municipal, assim como empresários deste segmento, do qual existe a legação do quanto este setor é preparado do ponto de vista sanitário. Um dos maiores empresários do segmento Fitness de Mato Grosso, franqueado a rede Smart Fit, Amir Maluf, externa os investimentos pesados em biossegurança nas unidades, item que tem ação bloqueadora de transmissão da Covid 19. “A manutenção da restrição parcial das  operações não é eficiente em nenhum ponto de vista, primeiro  limita o acesso para quem necessita de atividade física, até com recomendações médicas, ou seja, cria outro problema para a saúde pública, a restrição de horário também causa constrangimento, pois não podemos permitir aglomerações nos horários permitidos, isso implica em mandar aluno embora, quanto maior o período liberado para atividades, menos aglomerações teremos, é difícil compreender esta política restritiva que causa o inverso, o maior numero de pessoas em menor tempo, defende Maluf.

O empresário reforça que o setor é rígido em biossegurança, indo além dos dispositivos obrigatórios que garantem a sanidade dos ambientes. Empregamos nas academias a cartilha elaborada pela Acad (Associação Brasileira de Academias) desenvolvida em conjunto com o Conselho de Educação Física de São Paulo, seguindo normas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O material é o PRA (Procedimento de Reabertura de Academias), são normas eficientes que diminui o risco de contaminação”, defende.  Entre os pilares da contenção apresentados no PRA  estão à limpeza geral das unidades, a disponibilização de recipientes com álcool em gel a 70% para uso por clientes e colaboradores em todas as áreas da academia recepção, como musculação, peso livre, salas de coletivas, piscina, vestiários, kids room, e etc.

Outro lado: Em nota a assessoria de comunicação da prefeitura de Cuiabá informou que a situação está sendo avaliada junto ao Comitê de Enfrentamento ao Coronavírs, no momento não tem definição.

AI: Luciana Gaviglia (65) 99253 0622

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