Após a equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) anunciar demissão coletiva em virtude de atraso salarial, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, assegurou, nesta terça-feira (8), que todos os profissionais estão mantidos.
Em reunião com representantes dos médicos, Figueiredo garantiu que a pasta está trabalhando para encontrar uma solução imediata para regularizar as pendências.
Na oportunidade, o secretário explicou que foram liquidados todos os débitos com a empresa Universal Med, que prestava serviços ao Samu, bem como feito um depósito em juízo no valor de R$ 406,8 mil, atendendo a determinação judicial.
Segundo ele, também foi feito o pagamento do mês de setembro à empresa Pró-Clin, que substituiu a Universal Med. Quanto ao mês de outubro, Figueiredo ponderou que já está empenhado e será liquidado para pagamento assim que for aberto o orçamento. “A SES reforça que os pagamentos estão dentro dos prazos que é de 90 dias”.
As explicações do secretário se devem a carta aberta redigida pelos cerca de 60 médicos que compõem a equipe médica do Samu da Baixada Cuiabana, divulgada nesta segunda-feira (7). Ao classificarem o texto como um desabafo e um “pedido de socorro”, os profissionais denunciaram um atraso salarial superior a seis meses e uma situação indigna de trabalho.