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Secretário de Fazenda admite escalonar salário de dezembro dos servidores

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Secretário de Fazenda admite escalonar salário de dezembro dos servidores
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, trabalha com a possibilidade de escalonar os salários de dezembro de 2018, a serem pagos em janeiro. Com um passivo salarial de cerca de R$ 120 milhões do ano passado, referente a uma parte do 13º salário que não foi paga, Gallo inicia a nova gestão com contas pendentes.

“O salário está programado para o dia 10. Óbvio, tendo sobrado o 13º sem pagar, há uma chance real de escalonamento. Não podemos descartar, assim como aconteceu em dezembro”, disse. Ele não informou, porém, quais servidores teriam prioridade no recebimento e nem o critério para definir as datas de pagamento. No governo Pedro Taques (PSDB), os critérios de priorização variaram entre faixa salarial e secretarias prioritárias.

A possibilidade de escalonamento dos salários no início do ano já havia sido admitida pelo governador Mauro Mendes (DEM) em dezembro, antes da posse. Gallo admitiu também escalonar o 13º salário de 2018. Ele prometeu divulgar um calendário de pagamento ainda nesta semana.

“Ainda não dá para dizer se será pago em janeiro. Devemos anunciar nesta semana um calendário factível, possível de ser cumprido, sem colocar em risco outras áreas do governo”, disse.

Quarto e último secretário de Fazenda do governo Pedro Taques (PSDB), Gallo está há um ano no comando da pasta, e continua no cargo no governo de Mauro Mendes. O secretário informou que sua prioridade é acabar com o desequilíbrio nas contas estaduais.

“A orientação do Mauro é primeiro colocar em ordem as finanças do Estado. Para isso vou trabalhar no aumento da receita e demonstrar, nos próximos 15 dias, corte de gastos em áreas que não vão prejudicar o cidadão, para reduzir custos na máquina do Estado”, afirmou.

Entre as medidas anunciadas, estão continuar a recuperação fiscal prevista no Teto de Gastos, reeditar a contribuição adicional do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab 2) e manter o Fundo de Estabilização Fiscal (FEEF), além de trabalhar junto ao governo federal e ao Congresso para regulamentar a Lei Kandir.

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