O secretário do Gabinete de Governo, Domingos Sávio, criticou os aliados que abandonaram a base do governador Pedro Taques (PSDB) no período eleitoral, com as definições das alianças e candidaturas ao governo.
“Infelizmente, tem deputado que estava na base até ontem, defendeu o governo por três anos e meio, aí deflagrou o processo eleitoral e amanheceu falando mal do governo”, disparou.
O único nome citado pelo secretário foi o de Dilmar Dal’Bosco (DEM), ex-líder do governo na Assembleia, que agora atua como opositor.
“Dilmar foi líder do governo até esses dias. Vamos relembrar um pouquinho o passado. Há poucos dias atrás, ele tinha cargos no governo e usufruía das benesses do Estado, inclusive no papel de líder. Infelizmente, no processo eleitoral se faz tudo pela vitória, inclusive as traições”, declarou o secretário.
Dal’Bosco está no partido do candidato a governador Mauro Mendes (DEM) e, na terça-feira (7), subiu à tribuna para defender a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos proposta pela deputada Janaina Riva (MDB), líder da oposição. Outros integrantes da base que assinaram o requerimento de CPI foram Sebastião Rezende (PSC) e Wagner Ramos (PSD).
Apesar da debandada, Domingos sustenta que o governo ainda tem maioria na Assembleia Legislativa. O secretário destacou, ainda, que há parlamentares que estão em coligações mas continuam fieis a Taques, como o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM).
“Temos casos de fidelidade, de deputados que até estão em outras chapas porque o partido optou por isso, mas o deputado não tem culpa. Veja o exemplo do Botelho, que em nenhum momento usou de traições com o governador. Ele respeitou a decisão partidária, mas nunca traiu o governo”, afirmou.