Mato Grosso

Secretário atribui aumento do desmatamento a “herança maldita”

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Secretário atribui aumento do desmatamento a “herança maldita”
(Foto: José Medeiros/Gcom-MT)

Mato Grosso corre contra o tempo para cumprir a promessa firmada pelo governo durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, de zerar o desmatamento ilegal até 2020. Atribuindo os números negativos do início do governo Pedro Taques (PSDB) a uma “herança maldita” da gestão anterior, o secretário de Estado de Meio Ambiente, André Torres Baby, afirmou, em visita ao LIVRE nesta quinta-feira (29), que neste ano o Estado espera uma redução superior a 20%,

“Nos últimos dois anos houve uma redução de 26% no desmatamento. Em 2015, o aumento de 40% nos índices ainda foi reflexo do governo anterior. A metodologia do desmatamento é anual, recebemos um governo sucateado, a gestão anterior não investiu e não teve um olhar para gestão ambiental. Em 2015 começamos a trabalhar fortemente para obter ganhos e em 2016 começamos a colher os frutos”, declarou o secretário.

Conforme dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), entretanto, o Estado só conseguiu romper a curva de crescimento em 2017, quando apresentou uma redução de 21% no desmatamento.

Em relação ao compromisso assumido pelo governador durante a conferência em Paris, o secretário disse que é possível cumprir, mas que é preciso o comprometimento de todos. “Na verdade, o governador Pedro Taques lançou um desafio para fazer um chamamento. O poder público tem feito muito, mas quem explora os recursos naturais precisa estar comprometido. O desafio é de todos”.

Conforme Baby, Mato Grosso possuí um residual de cerca de 1,3 mil quilômetros quadrados que dizem respeito a terras não destinadas, onde é mais difícil combater. No entanto, o governo está buscando alternativas, como a implementação da estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI) para arrecadar recursos, o investimento em licenciamento ambiental e a promoção de uma gestão compartilhada.

“Estamos abrindo um novo momento no Estado, o produtor já entendeu o plus no ganho econômico que zerar o desmatamento representa. O momento de distanciamento e ruptura de relações foi superado”, finalizou o secretário.

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