A Secretaria de Saúde de Várzea Grande informou, neste sábado (15), que está apurando as causas da morte de Rafaela Maria Rosa da Cruz, de 27 anos, em 12 de janeiro. A jovem deu à luz na Maternidade Municipal Dr. Francisco Lustosa de Figueiredo, unidade da Rede Cegonha, e faleceu após apresentar complicações em seu quadro clínico. A família denunciou um possível erro médico.
Conforme o relato dos familiares, Rafaela passou 27 horas em trabalho de parto, chegou a apresentar sangramento e passou por uma cesariana de emergência.
A família afirma que, após o procedimento, a jovem não acordou da anestesia e ainda estava com hemorragia. Enquanto passava por uma nova cirurgia, Rafaela não resistiu e faleceu.
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O que diz a Prefeitura?
A Secretaria Municipal de Saúde informou que a equipe médica está apurado o fato ocorrido com Rafaela. Todavia, já apresentou sua versão sobre os fatos e garantiu que a jovem recebeu todo o atendimento necessário.
De acordo com os registros clínicos, a jovem chegou às 6h02 de 11 de janeiro e às 6h15 já tinha passado pela avaliação da médica plantonista. A gestante estava bem e “fora de trabalho de parto, com 1 centímetro de dilatação, dentro da normalidade”, ressalta a nota divulgada.
Conforme os médicos, a paciente foi internada e foram realizados os procedimentos para observar a evolução da gestante para o parto normal, como era da vontade de Rafaela.
O Município afirma que foi disponibilizada a estrutura e acompanhamento de profissionais para o caso. “Devido a não progressão da dilatação e desejo materno, foi indicada a cesariana, que sucedeu sem qualquer intercorrência”, afirma o texto.
Contudo, após o parto, Rafaela sofreu uma atonia uterina, quando não há contração do útero após a morte. De acordo com os médicos, essa é a segunda causa de morte materna no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
A jovem passou por uma cirurgia de retirada do útero e também por transfusão sanguínea, mas não resistiu e faleceu.
Confira a nota na íntegra: