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“Se tivessem deixado quitado não estaríamos neste sufoco”, diz Virgínia sobre comentários de Max

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“Se tivessem deixado quitado não estaríamos neste sufoco”, diz Virgínia sobre comentários de Max
(Foto: Carolina De Vita)

“Se tivessem deixado tudo quitado não estaríamos neste sufoco”. A reação é da primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes, em relação aos comentários do deputado estadual e ex-secretário de Assistência Social de Mato Grosso, Max Russi (PSB). Na terça-feira (26), o parlamentar usou a tribuna da Assembleia Legislativa para questionar a redução de 50% no benefício concedido pelo Pró-Família e cobrou a continuidade do programa implementado no Governo Pedro Taques (PSDB).

Segundo disse a primeira-dama em entrevista ao LIVRE, as famílias beneficiadas pelo programa estavam correndo risco de não receber valor algum. “Como ex-secretário  e responsável pela implantação do Pró-Família, Max Russi sabe muito bem quais os passivos que herdamos. O governador e a equipe da secretaria conduziram uma negociação com o fornecedor dos cartões e, com isso, garantiram que pelo menos 50% do valor fosse pago, até ser possível organizar financeiramente as contas. O que seria melhor: deixar a empresa suspender a recarga ou garantir pelo menos 50%?”.

Virgínia também disparou que há uma auditoria em andamento na Controladoria-Geral do Estado (CGE), pois a atual gestão, além de não encontrar nenhum relatório de avaliação, constatou várias inconsistências nos cadastros, tais como pessoas mortas recebendo o benefícios e endereços e CPFs que não betem.

“Não podemos deixar de cumprir a lei que estabeleceu as regras. Estamos apenas fazendo o que já deveriam ter feito há muito tempo e iremos dar total transparência do resultado final da auditoria para toda a população, afinal os recursos usados no programa são do pagamento de impostos”, disse numa referência aos questionamentos de Max quanto à metodologia da auditoria.

De acordo com ela, após o levantamento o Governo do Estado terá condições de avaliar o melhor caminho para o programa. “Jamais vamos deixar as famílias que realmente precisam deste auxílio desassistidas. Eles não têm culpa se houveram problemas na condução interna. E penso até que podem ter famílias que precisam muito destes R$ 100 reais e não estão recebendo por falhas da gestão passada do programa”.

O Pró-Família foi instituído em 2017, a fim de destinar o benefício mensal de R$ 100 para famílias que se enquadrasse nos requisitos pré-estabelecidos. Mauro Mendes reduziu esse valor para R$ 50.

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