Municípios que fortalecerem suas ações de imunização contra o sarampo ganharão um bônus de recursos, que totaliza R$ 206 milhões, por parte do Ministério da Saúde. Para receber o incremento, as prefeituras deverão cumprir duas metas.
Os municípios que chegarem a 90% da cobertura vacinal receberão 95% do valor extra. Os que passarem de 95% de vacinas aplicadas recebem 100% desse incentivo.
“O custo de uma vacina é tão baixo e o custo de uma internação de uma criança na UTI [unidade de terapia intensiva], de uma vida, não tem preço”, justificou o ministro Luiz Henrique Mandetta.
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Para serem contemplados, os municípios terão ainda de monitorar e informar o governo do Estado e o Ministério da Saúde sobre seus estoques da vacina tríplice viral, pentavalente e contra poliomielite.
O total do recurso destinado às cidades vai variar conforme a unidade federativa. As maiores parcelas estão reservadas para São Paulo (R$ 44,7 milhões), Minas Gerais (R$ 20,9 milhões), Rio de Janeiro (16,6 milhões) e Bahia (R$ 15,2 milhões).
A recomendação do Ministério da Saúde é que as unidades mantenham as salas de vacinação abertas durante todo seu horário de funcionamento, inclusive as que já estão com expediente estendido.
O objetivo do Ministério é que os municípios evitem dificultar o acesso às vacinas para pessoas que, por exemplo, não estejam portando um comprovante de endereço ou que estejam sem algum documento de identificação.
Sobre a doença
Causado por um vírus, o sarampo é uma doença infecciosa grave, que pode levar à morte. A transmissão ocorre por via aérea, ou seja, quando a pessoa infectada tosse, fala ou respira próximo de outras pessoas.
Quando o paciente não morre, há a possibilidade de sequelas irreversíveis como a perda auditiva permanente.
Os sintomas do sarampo são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, coriza (nariz escorrendo ou entupido) e mal-estar intenso.
Quando o quadro completa de três a cinco dias, podem aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas.
A prevenção ao sarampo é feita exclusivamente por meio da vacinação. Não há tratamento para a doença.
(Com informações da Agência Brasil)