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Santa Casa pede ajuda para equipar sala de aula para crianças com câncer

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Santa Casa pede ajuda para equipar sala de aula para crianças com câncer
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Uma das mudanças sofridas por crianças e adolescentes que descobrem um câncer é a necessidade de se distanciar da escola durante o período de tratamento, seja pela baixa imunidade, seja pela distância, uma vez que muitas delas acabam tendo que mudar de cidade em busca de um bom tratamento.

Para garantir que os pacientes não percam o ano letivo, a Santa Casa de Cuiabá conta com uma Classe Hospitalar, que acaba de ser reformada. No entanto, a entidade pede a ajuda da população para conseguir equipar a sala e transformá-la em um espaço agradável para os pequenos.

O local foi reformado há cerca de um mês, graças a doações de empresários. De acordo com a coordenadora de Ações e Doações de Voluntários, Candelária Sabóia Ribeiro, a sala era pequena demais para comportar todos os materiais e crianças. Pensando nisso, uma equipe derrubou paredes, colocou janelas e ar-condicionado, implantou portas e criou o novo espaço. Agora, após a reforma, é necessário mobiliá-lo.

[featured_paragraph]Para garantir que tudo fique bonito e funcional, a equipe contou com o auxílio de arquitetos, que projetaram a sala com os mínimos detalhes. “O objetivo é criar um ambiente atraente para as crianças, porque elas ficam muito tempo deitadas e aqui seria o espaço lúdico delas”, destacou Candelária, que é professora aposentada.[/featured_paragraph]

A turminha conta sempre com no máximo oito alunos,  quando o hospital está em funcionamento normal, uma vez que, desde 31 de julho, fechou as portas para novas internações em decorrência de uma greve institucional.

Atuando na Santa Casa há mais de 18 anos, Candelária lembrou orgulhosa dos tantos pacientes que, mesmo após meses de internação e aulas na classe hospitalar, conseguiram retomar às aulas e foram aprovados no final do ano letivo.

“A aula aqui é diferente da aula da escola, porque aqui depende de o paciente estar aberto e querer. Além dele estar internado, eu ainda vou forçá-lo a estudar? Não. Tem que ser uma maneira que eu até vou ensinar português, história, mas de uma forma diferente”, explicou a coordenadora.

(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Ao LIVRE, Candelária mostrou, com uma animação, como deverá ficar o espaço após a chegada dos móveis. Para garantir um ambiente de estudo tanto individual, quanto para uma atividade em grupo, foi idealizado, por exemplo, um conjunto de mesas Elotoy. Para outras atividades, foi projetada uma bancada para três computadores.

Com a doação de uma televisão, a turma já poderá trabalhar com filmes e conteúdos multimídias. No entanto, o aparelho deverá ficar em um painel, com prateleiras para guardar os brinquedos das crianças.

Foto: Ilustração

Candelária, porém, observou que a unidade médica não terá como arcar com todos os custos da mobília, uma vez que, a exemplo, apenas o conjunto escolar (uma mesa e uma cadeira) custa cerca de R$ 450. Para montar a grande mesa, portanto, seriam necessários seis jogos. Além disso, o local ainda precisa de armários para guardar os materiais dos professores.

Enquanto a nova sala não é aberta, os pacientes têm aula na classe hospitalar comum, que é destinada a todas as crianças internadas. No entanto, o objetivo é que o espaço esteja aberto quando o atendimento retomar à normalidade, o mais breve possível.

Quem puder contribuir com valores ou doação dos próprios móveis, pode entrar em contato com a coordenadora pelo telefone (65) 99930-1907.

Confira abaixo a lista de móveis necessários:

Móveis: Uma bancada para computadores, um painel de TV, um armário com prateleiras (para brinquedos), uma porta de alumínio, dois armários fechados com portas coloridas e chave (para materiais da professora), uma prateleira (com 1,6m x 0x3m), quatro nichos coloridos e dois nichos brancos (com 0,6m), tapetes de borracha (para o piso), dois jogos de seis cadeiras escolares Elotoy.

Eletrônicos: Três computadores e uma impressora.

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