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Samba das Cabrochas: grupo realiza tributo a mulheres que dão voz aos clássicos

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Samba das Cabrochas: grupo realiza tributo a mulheres que dão voz aos clássicos

Foi nos terreiros comandados pelas tias baianas que o samba nasceu. Na coletividade das rodas, nas parcerias criativas e nas comunidades das escolas de samba, com ativíssima participação feminina, o samba se criou. Daí conclui-se que não se pode imaginar a história do samba sem o poder organizador, criador, talentoso e inteligente das mulheres, as chamadas “Cabrochas”.

Em Cuiabá, o grupo Samba das Cabrochas se reúne mais uma vez no próximo dia 24 de maio (sexta-feira), com a presença de Andrea Rosa (cavaquinho e vocal), Deize Águena (voz), Fátima Campos (voz), Juliane Grisólia (pandeiro e voz), Monica Campos (surdo), Sandra Regina (voz), Sônia Moraes (voz), além do violinista Marinho Sete Cortas e o percussionista Bruno Lima. A festa começa às 20 horas, no Trigória Bar; os ingressos estão à venda por R$20.

O repertório terá como tema “Mulheres que dão Samba”. “Nesta apresentação vamos costurar essas histórias muito sutis e significativas, com sambas que as traduzem desde os anos 30 até o tempo atual”, conta Sandra Regina, cabrocha rainha.

O show será dividido em dois blocos. O primeiro é dedicado às mulheres que foram inspiração para os sambas, em composições de Wilson Baptista, Mario Lago, Adoniran Barbosa, Dorival Caymmi, Geraldo Pereira, entre outros.

O segundo bloco é dedicado às grandes intérpretes, com sambas que se tornaram inesquecíveis nas vozes de Clementina de Jesus, Jovelina Pérola Negra, Elza Soares, Alcione, Clara Nunes e Beth Carvalho. Também estarão em destaque compositoras e serão cantados sambas de Dona Ivone Lara, Teresa Cristina e Ana Costa.

Ainda no segundo bloco, o grupo prestará uma homenagem a cantora Beth Carvalho conhecida também como “Madrinha do Samba”, que faleceu no último dia 30 de abril.

“Beth Carvalho é uma voz que está na alma do brasileiro, cantando sambas que retratam o cotidiano suburbano, o grito das senzalas, a força da mulher e como cantora popular seu compromisso era com o povo, sua cultura e para isso buscou com apetência e devoção insuspeita as pérolas do cancioneiro do povo”.

Sandra Regina destaca que a voz se foi, mas permanecerá a obra e caberá ao povo e principalmente às mulheres mantê-la viva na memória e nas rodas de samba da vida. “Parafraseando Mario Lago: Beth Carvalho é que era mulher de verdade, cantava um samba e nos colocava a vontade”

O Trigória Bar e Restaurante está localizado na Avenida Haiti, 468, Jardim das Américas. Mais informações pelo telefone (65) 99975-0671.

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