A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que os 10,9 mil sacos impermeáveis, à prova de vazamentos e com selagem, comprados pelo órgão podem ficar estocados por tempo indeterminado, tendo em vista que não possuem prazo de validade.
Conforme a Pasta, o procedimento faz parte dos protocolos de combate à pandemia do coronavírus e garante o atendimento das rotinas hospitalares.
Nessa quarta-feira (20), o LIVRE revelou a aquisição. Na reportagem, são apresentados os valores da compra – R$ 163,4 mil – bem como as indicações para uso, entre elas “embalar” as vítimas fatais da covid-19.
LEIA TAMBÉM
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que, nos últimos 10 anos, 18 mil pessoas morreram em Mato Grosso em termos gerais. Contudo, o próprio texto ressalta que nem todos usaram este tipo de produto, indicado apenas para os casos de pacientes infectados por doenças contagiosas.
Leia nota na íntegra:
“A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realizou, com base no fato de que o saco lacrado é um material não perecível – isto é, não tem validade – e levando em consideração o Protocolo de Manuseio de Cadáveres, a compra de 10.900 unidades de sacos que poderão servir às 11 unidades hospitalares de Mato Grosso, às unidades referenciadas para o atendimento de pacientes com a Covid-19 e ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), de forma a munir os profissionais da Saúde com os itens necessários à rotina hospitalar. Os valores dos contratos totalizam R$ 163.499,00.
De acordo com a área técnica de Vigilância Epidemiológica da SES, nos últimos 10 anos, Mato Grosso registrou uma média de 18 mil óbitos gerais por ano. Neste contexto, é importante frisar que os sacos lacrados são utilizados em outras circunstâncias e não apenas naquelas que tratam do coronavírus. Este item é útil em qualquer situação que envolva uma doença infectocontagiosa.”