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Ruralistas vão pressionar governo por perdão de R$ 17 bi

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Ruralistas vão pressionar governo por perdão de R$ 17 bi

Assessoria

Presidente Michel Temer visita lavoura de algodão em Lucas do Rio Verde

Presidente Michel Temer visita lavoura de algodão em Lucas do Rio Verde, ao lado do ministro Blairo, dos presidentes da Ampa, Alexandre Schenkel e da Aprosoja, Endrigo Dalcin

Produtores e lideranças rurais vão pressionar o presidente Michel Temer (PMDB) para que desista de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a resolução do Senado que perdoou R$ 17 bilhões em dívidas com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). O assunto está na pauta do Encontro Nacional dos Produtores Rurais e do Agronegócio, que deve reunir centenas de produtores e ruralistas em Araçatuba, interior de São Paulo, na segunda-feira.

A mobilização acontece num momento em que o presidente depende dos votos da bancada ruralista na Câmara para barrar a segunda denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de obstrução da Justiça e organização criminosa. “A intenção é mostrar ao governo que o setor rural está organizado para enfrentar o que vem pela frente”, disse o presidente do Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran), Marco Antonio Viol, que organiza o encontro em conjunto com a Sociedade Rural Brasileira (SRB), o Movimento Voz do Campo, do Rio Grande do Sul, e a União Democrática Ruralista (UDR), além de federações do setor.

De acordo com Viol, além de cobrar uma solução de longo prazo para o Funrural, os produtores vão discutir outros temas polêmicos, como a cartelização nos setores de carne e suco, invasões de propriedades rurais por índios e sem-terra e questões tributárias, como o Imposto Territorial Rural (ITR). Os produtores alegam que mudanças nas regras da legislação ambiental aprovadas criam insegurança para as atividades econômicas do agronegócio.

O presidente da UDR, Luiz Antonio Nabhan Garcia, disse que o agronegócio se transformou no “salvador da pátria” do governo, ao assegurar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e criar empregos.

(Com Agência Estado)

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