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Rondonópolis sedia Workshop da Qualidade do Algodão na próxima quarta-feira

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Rondonópolis sedia Workshop da Qualidade do Algodão na próxima quarta-feira

Ninguém duvida de que a qualidade do algodão tem sido fundamental para o crescente sucesso da cotonicultura mato-grossense, mas como garantir as características da fibra que impulsionam essa produção no cerrado? Com o objetivo de contribuir para o debate sobre o tema, a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) convidam para o VI Workshop da Qualidade do Algodão, que traz novidades este ano.

A primeira inovação é realização do evento fora da capital e num formato diferenciado. Desta vez, o workshop será realizado no Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica (CTDT) Ampa/IMAmt do Núcleo Regional Sul, em Rondonópolis (a 210 km da capital). No dia 5 de setembro, a partir das 8h, os convidados poderão usufruir de uma manhã repleta de conhecimentos acerca de questões relacionadas à qualidade do algodão, distribuídas por quatro estações, num modelo semelhante ao de um Dia de Campo.

[featured_paragraph]”A inovação é muito importante em todos os campos, por isso resolvemos reunir o público diretamente envolvido com o tema qualidade – produtores, representantes das indústria, técnicos, pesquisadores e representantes de outros elos da cadeia – no CTDT de Rondonópolis, onde já está em atividade a Escola de Beneficiamento – a única do gênero na América Latina”, afirma Alexandre Schenkel, presidente da Ampa. [/featured_paragraph]

primeira estação temática será coordenada pelo pesquisador do IMAmt Jean Belot, que abordará a qualidade da fibra produzida em Mato Grosso nas últimas seis safras. Coordenador do programa Qualidade da Fibra de Mato Grosso, que conta com apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), o melhorista Belot mostrará que a preocupação com a qualidade começa antes do plantio de uma nova safra, com a escolha da variedade a ser cultivada. Na oportunidade, será apresentado o “Manual de Qualidade da Fibra da Ampa”, recentemente editado, que trata da melhoria da qualidade ao longo da cadeia produtiva.

Na segunda estação, o professor Renildo Mion, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT – Campus de Rondonópolis) tratará dos aspectos de contaminação da fibra com fragmentos de casca, em relação à fragilidade da casca das sementes de algodão abordada de diversas maneiras (crash test e RaioX). Na mesma estação, a equipe de laboratório e da qualidade do algodão da Santista S.A. apresentará resultados da pesquisa sobre tingimento de fibras de diferentes variedades e níveis de micronaire.

terceira estação terá como foco o processo de beneficiamento utilizando um sistema inovador de gestão de umidade na Escola de Beneficiamento de Algodão. Este sistema foi desenvolvido pela Ultragaz, IMAmt e Cotimes do Brasil, e será apresentado por Washington Pereira (da Ultragaz) e por Rodrigo Sperotto, do IMAmt.

quarta estação ficará por conta da equipe de Marketing e Moda da Santista S.A., empresa tradicional da indústria têxtil (completará 90 anos em 2019), que tem sido parceira dos produtores de algodão de Mato Grosso desde os anos 1990, quando a cotonicultura no modelo mecanizado se iniciou no estado. O tema “Aplicações do algodão, grupo do denim e grupo do workwear” será uma oportunidade para a apresentação de novos tecidos desenvolvidos pela Santista, os chamados “tecidos sustentáveis”, em que prevalecem os cuidados com o meio ambiente no processo produtivo, e a preocupação com o conforto e bem-estar dos usuários de jeans e uniformes de trabalho (workwear).

Escola de Beneficiamento do Algodão

Após o encerramento das atividades do Workshop da Qualidade do Algodão, ocorrerá a inauguração oficial da Escola de Beneficiamento de Algodão e, em seguida, será assinado o Termo de Cooperação Ampa/IMAmt e CNH Industrial.

Dotada de maquinário e tecnologia de ponta, a Escola de Beneficiamento conta com uma miniusina e foi criada com o objetivo de contribuir para a formação de profissionais visando melhorar a qualidade de mão de obra utilizada nas algodoeiras. A Escola também foi idealizada para a realização de trabalhos de pesquisa e experimentos, com a finalidade de propor melhorias e recomendações de procedimentos para aumento da produtividade do beneficiamento, sempre com foco na qualidade do algodão.

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