O deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB) negou ter conhecimento de um cheque R$ 33 mil sacados de sua conta pessoal. O valor teria sido desviado em um esquema no Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) investigado na Operação Bereré.
Romoaldo presta depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) na tarde desta terça-feira (03).
“Eu nunca vi esse cheque, nunca chegou na minha mão esse dinheiro. Ele foi utilizado por um assessor em quem eu confio e sei da idoneidade”, disse.
O cheque foi sacado pelo assessor parlamentar Valdemir Leite da Silva em 12 de setembro de 2015 – ele é atualmente chefe de gabinete do deputado. De acordo com Romoaldo, Valdemir possuía uma procuração para movimentar valores em suas contas bancárias.
O deputado negou conhecer a empresa envolvida no esquema, a EIG Mercados Ltda, atualmente FDL Serviços de Registro. Ao menos R$ 27,7 milhões teriam sido desviados em um contrato para os registros de financiamento do órgão (gravame).