O velho Mercado do Porto, localizado às margens do córrego Oito de Abril, no Porto, deve finalmente ser reformado e ampliado. O projeto, que faz parte do conjunto de obras para os 300 anos de Cuiabá, foi apresentado nesta quinta-feira (5) pela Prefeitura de Cuiabá, na presença do ministro do Turismo Vinícius Lummertz.
A reforma do Mercado do Porto é um dos anseios mais antigos da população, uma vez que o local, que é fonte de sustento para inúmeras famílias, sofre com o descaso.
“Precisamos valorizar o Porto, que é muito mais do que um centro comercial de alimentos. Ele deve ser visto como uma alternativa de lazer, como tantas outras capitais já reconheceram [seus mercados]”, observou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Com o projeto, o mercado será ampliado em quase 3 mil metros quadrados, que serão transformados em um complexo turístico-comercial. A ideia é tornar o Mercado em referência nacional de compras e passeio.
Ao todo, a obra deverá ter o custo de R$ 14,1 milhões e tem o prazo de 12 meses para ser entregue. O valor é contemplado por recursos do Ministério do Turismo, Governo do Estado, emendas da bancada federal e da própria prefeitura.
Obras na Orla
Além da revitalização do Mercado do Porto, o prefeito também anunciou a reforma no Cais do Porto e a construção da segunda parte da Orla do Rio Cuiabá, chamada de Orla II. De acordo com o superintendente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU), Márcio Puga, haverá uma alameda para ligar o Mercado à Orla e ao centro da Capital.
Na segunda etapa da Orla, localizada na região do Shopping Popular, o projeto prevê a implantação de uma ciclovia, academia ao ar livre, bancos e duas estátuas de bronze, em tamanho real, de personalidades cuiabanas.
Já o cais também receberá reforma e contará com um espaço cultural, no qual duas salas se tornarão palco para exposições e apresentações. Além disso, o piso superior da estrutura será transformado em um mirante contemplativo e a parte inferior em um deck elevado com a vista para o rio.
As duas últimas obras têm prazo de seis meses para serem entregues, a partir do início da construção, e deverão custar R$7 milhões cada.