Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) resolveram falar sobre as operações policias e processos judiciais que os afastaram do cargo. Hoje (3), após quatro anos, todos se reuniram para sessão.
O comentário geral foi feito pelo conselheiro Antônio Joaquim, que presidia o tribunal na época dos acontecimentos, em 2017. Ele disse que os afastamentos tiveram motivo político e foram injustos.
“Contaminado por ações políticas. E uma autoridade de um procurador-geral da República [Rodrigo Janot] não pode usar o seu cargo para fazer política, e ele fez. E isso que eu não permito”, disse.
Ele disse que cada conselheiro irá se defender na Justiça individualmente, mas todos foram vítimas de uma “ação monstruosa”, referência à delação do ex-governador Silval Barbosa.
Sérgio Ricardo, o último a ser reintegrado ao pleno, por causa do processo de suposta compra de cadeira, disse que sua nomeação é legítima e, ao contrário da opinião de Antônio Joaquim, seu capital político o que lhe garantiu a vaga.
“Vim para cá por unanimidade dentro da Assembleia Legislativa. Vim por vontade dos deputados. Só sairei dessa cadeira aos 75 anos e vai demorar um pouco para chegar”.